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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Lateralização de descargas epileptiformes em pacientes com epilepsia e lesões cerebrais destrutivas precoces

Texto completo
Autor(es):
Ricardo A. Teixeira [1] ; Li M. Li [2] ; Sergio L.M. Santos [3] ; Bárbara J. Amorim [4] ; Elba C.S.C. Etchebehere [5] ; Verônica A. Zanardi [6] ; Carlos A.M. Guerreiro [7] ; Fernando Cendes [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] State University of Campinas. Department of Neurology - Brasil
[2] State University of Campinas. Department of Neurology - Brasil
[3] State University of Campinas. Department of Radiology
[4] State University of Campinas. Department of Radiology
[5] State University of Campinas. Department of Radiology
[6] State University of Campinas. Department of Radiology
[7] State University of Campinas. Department of Neurology - Brasil
[8] State University of Campinas. Department of Neurology - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos de Neuro-Psiquiatria; v. 62, n. 1, p. 1-8, 2004-03-00.
Resumo

Lesões cerebrais destrutivas unilaterais ocorridas em fase precoce do desenvolvimento podem resultar em espessamento compensatório da calota craniana ipsilateral. O objetivo deste estudo foi determinar a freqüência destas alterações ósseas em pacientes com epilepsia e lesões destrutivas precoces e avaliar se há associação entre estas alterações e lateralização de descargas epileptiformes. Foram analisados EEGs interictais / ictais e espessura do crânio pela RM de 51 pacientes. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a distribuição topográfica da lesão à RM: hemisférico (H) (n=9); território arterial (AT) (n=25); fronteira arterial (Bdz) (n=17). A atividade de base no EEG foi anormal em 26 pacientes e foi mais freqüente entre os pacientes do grupo H (p=0,044). Espessamento unilateral da calota craniana foi mais freqüente entre os pacientes do grupo H (p=0,004). Cinco pacientes (9,8%) apresentaram discordância lateralizatória entre as descargas epileptiformes e lesão estrutural (quatro deles com atividade de base anormal, e apenas dois deles com espessamento da calota craniana). Em um destes pacientes, o SPECT ictal revelou forte evidência de falsa lateralização pelo EEG. Os achados sugerem que o espessamento compensatório da calota craniana é mais freqüente entre pacientes com lesões unilaterais e extensas. No entanto, a lateralização de descargas epileptiformes parece estar mais relacionada ao grau de alteração da atividade de base e extensão da lesão cerebral do que às alterações ósseas. (AU)

Processo FAPESP: 98/13101-8 - Epilepsia e insultos vasculares focais pré- e perinatais: características clínicas, eletrencefalográficas e de ressonância magnética
Beneficiário:Ricardo Afonso Teixeira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado