Transtornos do humor e gravidez: prós e contras do tratamento farmacológico

Autor(es)

Claudio N Soares ^[1] ; Adele C Viguera ^[2] ; Lee S Cohen ^[3]

Afiliação do(s) autor(es)

^[1] Harvard Medical School. Department of Psychiatry. Massachusetts General Hospital - Estados Unidos

^[2] Harvard Medical School. Department of Psychiatry. Massachusetts General Hospital - Estados Unidos

^[3] Harvard Medical School. Department of Psychiatry. Massachusetts General Hospital - Estados Unidos

• Tipo de documento: Artigo Científico
• Fonte: Revista Brasileira de Psiquiatria; v. 23, n. 1, p. 48-53, 2001-03-00.

Resumo

O manejo de distúrbios psiquiátricos durante a gestação, particularmente de quadros depressivos e de transtornos bipolares, é uma tarefa complexa. Este artigo revisa o conhecimento atual sobre o possível impacto dos transtornos de humor não-tratados sobre o desenvolvimento fetal. Também são reexaminados os possíveis riscos de teratogenicidade associados ao uso dos diversos antidepressivos, estabilizadores de humor, antipsicóticos e benzodiazepínicos durante a gestação. Dá-se ênfase ao fato de que nenhuma decisão clínica é isenta de risco. Desse modo, psiquiatras e demais profissionais atuantes na área de saúde mental devem buscar uma estratégia terapêutica que reduza ao máximo o risco de exposição da/do mãe/feto ao transtorno psíquico, bem como aos possíveis efeitos teratogênicos dos psicofármacos utilizados. (AU)

• Processo FAPESP: 99/08459-3 - Depressão na peri-menopausa: avaliação do impacto da terapêutica de reposição hormonal em uso isolado e em uso conjunto com mirtazapina
• Beneficiário: Claudio de Novaes Soares
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa