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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Associação entre baixa escolaridade, desempenho cognitivo reduzido, incapacidade funcional e fragilidade em idosos

Texto completo
Autor(es):
Allan Gustavo Brigola [1] ; Tiago da Silva Alexandre [2] ; Keika Inouye [3] ; Monica Sanches Yassuda [4] ; Sofia Cristina Iost Pavarini ; Eneida Mioshi [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Federal University of São Carlos. Nursing Post Graduate Program - Brasil
[2] Federal University of São Carlos. Department of Gerontology - Brasil
[3] Federal University of São Carlos. Department of Gerontology - Brasil
[4] University of São Paulo. School of Arts, Sciences and Humanities
[6] University of East Anglia. School of Health Sciences - Ucrânia
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Dement. Neuropsychol.; v. 13, n. 2, p. 216-224, 2019-06-18.
Resumo

RESUMO. A baixa escolaridade ainda é comum na população idosa. Embora a limitação na educação formal pareça estar independentemente e negativamente associada à cognição, habilidades funcionais e fragilidade no envelhecimento, nenhum estudo examinou a associação entre baixa escolaridade e um impacto futuro na saúde. Objetivo: esse estudo examinou a relação entre baixa escolaridade e o status cognitivo, habilidades funcionais e fragilidade. Métodos: estudo transversal com 540 idosos divididos em grupos: sem educação formal, 12-24 meses de escolaridade e 25-48 meses de escolaridade. Informações da triagem cognitiva (MEEM), habilidades funcionais (Índice de Lawton); a fragilidade (critérios do CHS) foram coletadas. Análises de regressão foram realizadas. Resultados: 27% não tinham educação formal, 21% tinham entre 12-24 meses de educação formal e 55% tinham entre 25-48 meses de educação formal. Baixa escolaridade apresentou um impacto negativo e gradiente: nenhuma educação formal foi associada à pontuação abaixo do escore do MEEM (OR = 7,9), à dependência total/parcialmente em AIVD (OR = 2,5) e fragilidade (OR = 2,0). Ter 12-24 meses de escolaridade foi associado à pontuação abaixo do escore do MEEM (OR = 5,2) e a ser frágil (OR = 2,0). O grupo sem educação formal foi 10,1 vezes mais provável de apresentar piores escores cognitivos, pior capacidade funcional e fragilidade/pré-fragilidade concomitante (CCoFF), enquanto adultos idosos que tinham entre 12-24 meses de escolaridade tiveram 4,6 vezes maior chance de apresentar CCoFF. Conclusão: a baixa escolaridade apresentou associação com desempenho cognitivo, limitações funcionais e fragilidade. Os achados enfatizam claramente a importância da prevenção através da educação desde a infância à velhice. (AU)

Processo FAPESP: 16/07967-2 - Marcadores neurocognitivos para o diagnóstico precoce e diferencial para a Doença de Alzheimer e a demência frontotemporal: variante comportamental
Beneficiário:Monica Sanches Yassuda
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 14/23898-5 - Aplicabilidade do mini Exame Cognitivo de Addenbrooke (M-ACE) em idosos brasileiro de baixa escolaridade e estratégias de enfrentamento de cuidadores brasileiros e não brasileiros
Beneficiário:Allan Gustavo Bregola
Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Processo FAPESP: 13/26798-9 - Perfil cognitivo, fragilidade, sintomas depressivos e sobrecarga de idosos cuidadores em comunidades rurais
Beneficiário:Allan Gustavo Bregola
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 17/04129-9 - Apoio social, cuidado e cognição em estudo com idosos cuidadores
Beneficiário:Sofia Cristina Iost Pavarini
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular