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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Adaptação transcultural e investigação psicométrica da Escala de Estresse na Alimentação de Salzburg (SSES) para uma amostra de adultos brasileiros

Texto completo
Autor(es):
Priscila Carvalho Santos [1] ; Wanderson Roberto da Silva [2] ; João Marôco [3] ; Juliana Alvares Duarte Bonini Campos [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Brasil
[3] Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Portugal
[4] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 37, n. 8 2021-08-30.
Resumo

Os objetivos deste estudo foram adaptar a Escala de Estresse na Alimentação de Salzburg (SSES) para o português brasileiro, estimar suas propriedades psicométricas para uma amostra de adultos jovens e verificar, separadamente para cada sexo, a relação da idade e do índice de massa corporal (IMC) com a forma de lidar com a alimentação frente ao estresse. A adaptação da SSES para o português foi realizada seguindo protocolo consolidado. As propriedades psicométricas foram estimadas para cada sexo a partir das validades fatorial e convergente e da confiabilidade. A invariância foi testada em subamostras independentes para cada sexo. A relação da idade e do IMC com a alimentação frente ao estresse foi investigada para cada sexo usando a modelagem de equações estruturais. A prevalência dos indivíduos em categorias que representaram manutenção, redução ou aumento da alimentação frente ao estresse foi calculada. Participaram do estudo 1.030 indivíduos (61,8% mulheres) com média de idade de 25,5 (DP = 5,3) anos. O modelo original da SSES apresentou bom ajuste para a amostra feminina, mas, para a masculina, um item foi excluído, e uma correlação residual foi inserida. Esses modelos foram invariantes em subamostras independentes. O IMC elevado influenciou na alimentação frente ao estresse. Os homens mantêm a alimentação habitual, enquanto as mulheres a aumentam frente ao estresse. A versão em português da SSES será útil para investigar a alimentação frente ao estresse no Brasil. Modelos diferentes da SESS foram ajustados para cada sexo. O IMC foi uma variável significativa para avaliar a alimentação frente ao estresse. (AU)

Processo FAPESP: 19/19590-9 - Estética orofacial como componente da imagem corporal e seu impacto na satisfação com a vida
Beneficiário:Juliana Alvares Duarte Bonini Campos
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular