Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Associação entre desfechos maternos adversos e desbalanço de citocinas e fatores angiogênicos em pré-eclâmpsia pré-termo

Texto completo
Autor(es):
Priscila Rezeck Nunes [1] ; Mariana Romao-Veiga [2] ; Vera Therezinha Medeiros Borges [3] ; Mariana Leticia Matias [4] ; Vanessa Rocha Ribeiro [5] ; Roberto Antonio Araujo Costa [6] ; Maria Terezinha Serrao Peracoli [7] ; Jose Carlos Peracoli [8]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
[3] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
[6] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
[7] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
[8] Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Faculdade de Medicina - Brasil
Número total de Afiliações: 8
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 43, n. 9, p. 669-675, 2021-11-29.
Resumo

Resumo Objetivo A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gravidez caracterizada por níveis anormais de citocinas e fatores angiogênicos, que desempenham um papel no desenvolvimento da doença. Este estudo avaliou se os marcadores imunológicos estão associados à idade gestacional e à gravidade da doença em mulheres com pré-eclâmpsia. Métodos Noventa e cinco mulheres que desenvolveram PE foram estratificadas pela idade gestacional em PE pré-termo (< 37 semanas) e PE a termo (≥ 37 semanas de gestação) e comparadas quanto à gravidade da doença, bem como à concentração plasmática de fatores angiogênicos e citocinas. As concentrações de fator de crescimento placentário (PlGF), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), tirosina quinase solúvel semelhante a Fms (sFlt-1) e endoglina solúvel (sEng), bem como as citocinas, fator de necrose tumoral alfa (TNF- α) e interleucina 10 (IL-10), foram determinados porensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, na sigla em inglês). Resultados A comparação entre os grupos com pré-eclâmpsia mostrou maior porcentagem de casos graves em PE pré-termo (82,1%) do que em PE a termo (35,9%). Da mesma forma, as concentrações de TNF-α, sFlt-1 e sEng, bem como as razões TNF-α/IL-10 e sFlt-1/PlGF foram significativamente maiores no grupo de PE pré-termo. Em contraste, as concentrações de PlGF, VEGF e IL-10 foram significativamente menores em mulheres com PE pré-termo. Correlações negativas entre TNF-α e IL-10 (r = 0.5232) e entre PlGF e sFlt1 (r = 0.4158) foram detectadas no grupo de PE pré-termo. Conclusão Em gestantes com PE pré-termo, ocorre um desequilíbrio entre os marcadores imunológicos, com predomínio de fatores antiangiogênicos e TNF-α, associados a desfechos clínicos maternos adversos. (AU)

Processo FAPESP: 10/20207-0 - Envolvimento da imunidade inata e de fatores placentários na fisiopatologia da pré-eclâmpsia
Beneficiário:Maria Terezinha Serrão Peraçoli
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular