Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Prevalência e fatores associados à disfunção do assoalho pélvico em mulheres universitárias: um estudo transversal

Texto completo
Autor(es):
Luana Fávaro Iamundo [1] ; Guilherme Thomaz de Aquino Nava [2] ; Paulo Roberto Rocha Júnior [3] ; Caroline Baldini Prudencio [4] ; Angélica Mércia Pascon Barbosa
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[2] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[3] Centro Universitário de Adamantina - Brasil
[4] Universidade Estadual Paulista - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Fisioter. mov.; v. 35, 2022-09-23.
Resumo

Resumo Introdução A incontinência urinária (IU), a incontinência fecal (IF) e a dor genitopélvica ou distúrbio de penetração (DGDP) são considerados disfunções do assoalho pélvico (DAP) e caracterizam-se principalmente pela má funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico. Apesar da relevância dessas disfunções na vida das mulheres, a demanda por atendimento é baixa. Objetivo Analisar a prevalência das DAP em mulheres universitárias e fatores associados à DAP. Métodos Trata-se de um estudo transversal realizado na Universidade Estadual Paulista, Marília, SP, Brasil, com graduandas e/ou pós-graduandas maiores de 18 anos. Um questionário online contendo 40 questões abertas e de múltipla escolha sobre DAP foi desenvolvido pelos autores e um formulário do Google foi divulgado via mídia social (Facebook, Instagram) às participantes. O questionário foi aplicado entre abril e julho de 2020. Resultados Uma amostra de 707 participantes foi incluída. A média de idade foi de 22,5 ± 21 anos. A disfunção mais prevalente foi a DGDP, relatada por 30,7% das mulheres, seguida por IU (16,8%) e IF (3,2%). As características gerais não diferiram entre os grupos, mas no geral as disfunções foram significativamente menos relatadas na região Centro-Oeste em comparação com outras regiões (p = 0,015) e significativamente mais prevalente em mulheres que frequentaram universidade pública (p = 0,038) e em mulheres com IU, IF e DGDP. O teste de associação não demonstrou associação entre as disfunções e etnia, índice de massa corporal ou tipo de assistência à saúde. Além disso, frequentar universidade pública apresentou associação com IU (p < 0,001), IF (p= 0,008) e DGDP (p = 0,006). Além disso, a paridade mostrou-se associada à DGDP (p = 0,032) e frequentar cursos de saúde com IU (p = 0,002). Conclusão A disfunção do assoalho pélvico é prevalente entre as universitárias e a DGDP foi a mais recorrente, seguida de IU e IF. DGDP foi associado à paridade e a frequentar universidade pública. IU foi associada a frequentar universidade pública e a cursos da área da saúde. IF foi associada a frequentar universidade pública. (AU)

Processo FAPESP: 16/01743-5 - Coorte da tríade gestacional: hiperglicemia, incontinência urinária e perfil clínico, molecular e ômico da miopatia hiperglicêmica na predição de incontinência e disfunção muscular e pesquisa translacional com biodevice para regeneração muscular em ratas
Beneficiário:Marilza Vieira Cunha Rudge
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático
Processo FAPESP: 21/10665-6 - Efetividade do treino do assoalho pélvico em meio aquático na função muscular e incontinência urinária específica da gestação em mulheres com Diabetes Gestacional: estudo de viabilidade para ensaio clínico controlado randomizado
Beneficiário:Caroline Baldini Prudencio
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado