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As redes da etnografia alemã no Brasil (1884-1926)

Processo: 14/09332-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Mauro William Barbosa de Almeida
Beneficiário:Erik Petschelies
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):16/04482-8 - Das expedições a exposições: etnólogos alemães, índios sul-americanos, instituições (1884-1929), BE.EP.DR
Assunto(s):Brasil   Índios   Etnografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | Etnografia alemã | indios | rede | Romantismo Alemão | Teoria etnográfica alemã

Resumo

Através de um levantamento bibliográfico e de pesquisa documental na Alemanha, se deseja demonstrar como os etnógrafos alemães Karl von den Steinen, Paul Ehrenreich, Theodor Koch-Grünberg e Max Schmidt, pioneiros da etnografia no Brasil, a partir de explorações da região do Xingu, entre 1884 e 1926, buscaram formar uma rede de colaboradores internacionais, que não incluía apenas etnógrafos, mas também informantes indígenas. Pretende-se estudar tanto a atividade acadêmica dos etnógrafos (envolvendo as relações que eles estabeleciam, seja com outros intelectuais, instituições, seja com indígenas e autoridades brasileiras), quanto as obras em si, buscando estabelecer as conexões entre as condições de produção com as teorias etnográficas. Pensando na noção de rede, e que ela é sempre local no ponto da perspectiva, a produção da teoria etnográfica é uma expressão local e de uma rede de relações que envolvem inúmeros sujeitos. Desta forma, a análise das obras - que revelaria a semântica da teoria, em detrimento ao sentido pragmático, perceptível nas relações que serão analisadas - consiste em sua análise e em desvelar a herança de conceitos da filosofia, sobretudo de Johann Gottfried Herder, da teoria de uma antropologia comparada de Wilhelm von Humboldt e através da influência dos à época proeminentes antropólogos Karl Ritter, Friedrich Ratzel, Theodor Waitz e Adolf Bastian. Assim sendo, suas etnografias se opunham ao método especulativo da filosofia através de uma análise da realidade empírica que pretendia vislumbrar a forma como a diversidade das culturas em detrimento à universalidade ao gênero humano era sustentada pela linguagem, pela cultura material, pelas técnicas e pelos tipos físicos. O objetivo da pesquisa, portanto, é desvelar os dois sentidos das obras, o semântico, as teorias em si, e o pragmático, a rede em que estão inseridas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
PETSCHELIES, ERIK. From Berlin to Belem: Theodor Koch-Grunberg's Rio Negro collections. MUSEUM HISTORY JOURNAL, v. 12, n. 1, p. 23-pg., . (14/09332-9)
PETSCHELIES, ERIK. From Berlin to Belem: Theodor Koch-Grunberg's Rio Negro collections. MUSEUM HISTORY JOURNAL, v. 12, n. 1, SI, p. 29-51, . (14/09332-9)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PETSCHELIES, Erik. As redes da etnografia alemã no Brasil (1884-1929). 2019. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.