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A saliva de Aedes aegypti prejudica o fenótipo pró-inflamatório M1 sem promover ou afetar a polarização de macrófagos M2 murinos

Processo: 19/04550-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2019
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Anderson de Sá Nunes
Beneficiário:Anderson de Sá Nunes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Saliva  Aedes aegypti  Inflamação  Macrófagos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes aegypti | atividade microbicida | Inflamação | Macrófagos | M2 | polarização M1 | saliva | Imunobiologia de Vetores

Resumo

Fundamentação: Durante o repasto sanguíneo, as peças bucais dos mosquitos hematófagos atravessam a barreira cutânea e exploram o tecido para encontrar sangue. A saliva inoculada nesse microambiente modula a hemostasia, inflamação e respostas imunes do hospedeiro. Entretanto, os mecanismos envolvidos nessas atividades biológicas permanecem pobremente compreendidos e poucos estudos examinaram os potenciais papeis da saliva de mosquitos sobre componentes celulares individuais do sistema imune. Aqui, reportamos as atividades imunomoduladoras do coquetel salivar de Aedes aegypti em macrófagos peritoneais murinos.Resultados: O extrato de glândulas salivares (EGS) de Ae. aegypti inibiu a produção de óxido nítrico e de citocinas inflamatórias como interleucina-6 (IL-6) e IL-12, assim como a expressão da enzima óxido nítrico sintase induzida e de NF-kB pelos macrófagos murinos estimulados com lipopolissacarídeo (LPS) e interferon-g (IFN-g). A capacidade respiratória de reserva, tão bem como as atividades fagocíticas e microbicidas foram também reduzidas pelo EGS de Ae. aegypti. Essas alterações fenotípicas são consistentes com a supressão do programa pró-inflamatório de macrófagos M1. Por outro lado, o EGS de Ae. aegypti não influenciou os marcadores associados com M2 (ureia, arginase-1 e receptor de manose-1), tanto em macrófagos alternativamente ativados por IL-4 quanto naqueles classicamente ativados por LPS e IFN-g. Além disso, o EGS de Ae. aegypti não apresentou atividade de ligação a citocinas, tampouco afetou a viabilidade dos macrófagos, excluindo assim possíveis artefatos experimentais.Conclusão: Dada a importância dos macrófagos em diversos processos biológicos, nossos resultados ajudam a esclarecer como a saliva de vetores artrópodes modulam a imunidade do hospedeiro vertebrado. (AU)

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