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Suplementação com propionato de cromo na dieta de ovelhas e seus efeitos na progênie

Processo: 20/06433-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Sarita Bonagurio Gallo
Beneficiário:Sarita Bonagurio Gallo
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Débora Botéquio Moretti ; Heidge Fukumasu ; Luis Orlindo Tedeschi ; Paulo Roberto Leme
Assunto(s):Nutrição animal  Carnes e derivados  Leite  Colostro  Genes  Desenvolvimento fetal  Propionatos  Dieta animal  Ovelhas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carne | colostro | genes | Leite | Programação Fetal | Nutrição Animal

Resumo

O balanço energético negativo ao final da gestação e início da lactação é causado pela alta demanda energética nestas fases, provocando mobilização de reservas lipídicas, estresse metabólico e, em casos críticos, doenças metabólicas. O cromo vem sendo estudado como suplemento potencializador do uso da glicose, dentre outras funções. Este mecanismo ocorre através do aumento da sensibilidade celular à insulina, aumentando a captação da glicose circulante. A dose recomendada de cromo não está estabelecida. O objetivo do projeto é avaliar doses de cromo na dieta de ovelhas durante a final da gestação e lactação e seus efeitos nas matrizes e progênie (programação fetal). O experimento ocorrerá no Setor de Ovinocultura da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo. Serão utilizadas 100 ovelhas divididas aleatoriamente em quatro tratamentos. Os tratamentos correspodem a diferentes doses de cromo que são 0, 1, 1,5 e 2 mg de propionato de cromo por kg MS da dieta total. Na ovelha serão avaliados parâmetros sanguíneos relacionados ao metabolismo energético, como NEFA, BHB, insulina, glicose, com coletas nos dias 100 dias de gestação (DG), 145 DG, 24h após o parto, 7 dias pós parto(DPP), 30 DPP e 60 DPP. A qualidade do colostro será avaliada pela determinação das concentrações de proteína total, IgG, IgM e pela atividade das ceruloplasminas, lactoperoxidases, lisozimas, glutationa peroxidases, superóxido dismutases, capacidade de absorbância de radicais oxigenados e potencial antioxidante, com a coleta ocorrendo de 48 a 24h antes do parto. Nos dias 15, 30 e 60 pós parto, a produção de leite será estimada pelo método de dupla pesagem. As coletas para análises qualitativas do leite serão feitas nos mesmos dias, onde serão determinadas as concentrações de proteínas totais, gordura e lactose, pH, densidade, perfil de ácidos graxos. O desempenho da prole será avaliado pelo peso vivo até a desmama com 60 dias. Na progênie os parâmetros do metabolismo energético do sangue também serão mensurados semelhante as ovelhas. Após a desmama os cordeiros machos irão para o confinamento por 60 dias e no abate serão avaliados parâmetros de qualidade de carcaça e carne. Serão feito o estudo de oito genes relacionados ao metabolismo energético no fígado, tecido adiposo e muscular, sendo coletado em animais abatidos no final do confinamento e na desmama. O delineamento será em blocos completos casualizados. O programa estatístico será o SAS, e o modelo matemático irá levar em consideração efeitos fixos e aleatórios. O tipo de parto e sexo da progênie será levado em consideração na análise estatística. A probabilidade estatística será de 5%. (AU)

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