Auxílio à pesquisa 22/14359-0 - Neurobiologia, Hipocampo - BV FAPESP
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Estudos anátomo-funcional e molecular dos sistemas neurais envolvidos na ativação comportamental, memória de medo e na inibição das respostas de defesa

Processo: 22/14359-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Newton Sabino Canteras
Beneficiário:Newton Sabino Canteras
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Danilo Bilches Medinas ; Fernando Augusto de Oliveira Ribeiro ; Simone Cristina Motta
Bolsa(s) vinculada(s):24/12092-1 - Procedimentos e técnicas de modelagem estatística, bioinformática e processamento computacional de dados aplicados à análise funcional da circuitaria neural., BP.TT
Assunto(s):Neurobiologia  Hipocampo  Núcleo incertus  Comportamento  Mecanismos de defesa  Medo  Substância cinzenta periaquedutal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ativação Comportamental | comportamento de defesa | Hipocampo | Memória de medo | Núcleo Incertus | Substância Cinzenta Periaquedutal | Neurobiologia

Resumo

Este temático é composto por três projetos de pesquisa. No primeiro projeto avaliaremos um sítio localizado na região periventricular pontina denominado de núcleo incertus (NI) que é um elemento crítico no processo de ativação comportamental. Investigaremos inicialmente diversas situações comportamentais nas quais buscaremos o contraste entre a alta e a baixa ativação comportamental. Avaliaremos nestas diversas situações comportamentais o padrão de ativação do NI e as modificações no perfil proteômico do NI. Também iremos determinar como a ativação e a inibição do NI pode influenciar os quadros com baixa e alta ativação comportamental, respectivamente. Da mesma forma, a partir dos resultados dos perfis proteômicos, manipularemos as vias moleculares como validação funcional dos mecanismos de ativação e inibição que operam no NI. Por fim, investigaremos como a manipulação das principais fontes de projeção para o NI pode modular a ativação e a inibição comportamental nos modelos comportamentais examinados. Acreditamos que este projeto poderá trazer informações críticas para o entendimento do controle ativação comportamental, subjacente a transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão. No segundo projeto investigaremos como estímulos ameaçadores distintos (i.e., estimulos físicos aversivos e exposição predatória) são integrados nas vias Subículo (SUB) > hipotalâmicas para a organização das respotas de defesa contextual. Para tanto, avaliaremos tanto o padrão de ativação celular como o perfil proteômico das células do SUB que se projetam para o hipotálamo frente ao contexto associado ao predador e aquele associado ao estímulo físico aversivo. Também avaliaremos neste projeto como o processo de reconsolidação da memória aversiva modifica a atividade celular e o perfil proteômico das células do SUB que se projetam para o hipotálamo. Assim, analisaremos tanto do ponto de vista funcional como molecular a participação do SUB na codificação da memória de medo para estímulos aversivos diversos, bem como sua participação na reconsolidação da memória de medo. O terceiro projeto visa investigar os sistemas inibitórios de medo, uma questão muito pouco explorada e de fundamental importância para entender como o medo pode ser inibido a fim de favorecer outros comportamentos mais adaptativos para o momento. Para tanto, avaliaremos o impacto das diversas aferências gabaérgicas para a parte dorsal da matéria cinzenta central (PAG dorsal) no controle das respostas de defesa e de caça predatória. Neste sentido, examinaremos o padrão de ativação dos sítios gabaérgicos que se projetam para a PAG dorsal durante a exposição ao contexto predatório, como também durante a caça predatória, e através da inibição optogenética examinaremos como a inibição seletiva de projeções gabaérgicas específicas para a PAG dorsal influenciam o contexto predatório e a caça predatória. Por fim, através de experimentos de eletrofisiologia, analisaremos como as fibras gabaérgicas interagem com os neurônios gabaérgicos e glutamatérgicos da PAG dorsal. (AU)

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