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Revisitando a resistência anti-helmíntica em rebanhos ovinos do Estado de São Paulo, Brasil

Processo: 24/02124-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:César Cristiano Bassetto
Beneficiário:César Cristiano Bassetto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia  Haemonchus contortus 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:animal production | Epidemiology | Faecal egg count reduction test | Gastrointestinal nematodes | Haemonchus contortus | multiple resistance | Helmintologia de parasitos

Resumo

Haemonchus contortus e Trichostrongylus colubriformis são os nematóides gastrointestinais mais importantes, causando sérios prejuízos na produção de ovinos em regiões tropicais e subtropicais. A profilaxia das infecções por nematóides gastrointestinais baseia-se no uso de anti-helmínticos, mas sua administração frequente seleciona parasitas multirresistentes. Para avaliar como a situação tem mudado nas últimas décadas, a situação da resistência anti-helmíntica dos nematóides gastrointestinais em rebanhos de ovinos foi avaliado no presente estudo e comparado com pesquisas anteriores. Em cada um dos 15 rebanhos avaliados, os animais foram alocados em pelo menos cinco grupos (n e 7) e tratados da seguinte forma: 1) controle não tratado; 2) albendazol; 3) levamisol; 4) ivermectina; e 5) monepantel. Havendo mais animais disponíveis, dois grupos adicionais eram incluídos: 6) closantel e 7) moxidectina. O teste de redução da contagem de ovos por grama de fezes (FECRT) foi realizado para avaliar o pré e pós-tratamento utilizando a ferramenta SHINY. Haemonchus spp. foi o nematóide mais prevalente nas coproculturas. A eficácia máxima do albendazol foi de 79%. Apenas em duas fazendas, o levamisol apresentou um percentual relativamente alto de redução no FECRT, cerca de 90%, enquanto a ivermectina e a moxidectina apresentaram eficácia média de 34% e 21% entre todas as fazendas, respectivamente. Tal como outros anti-helmínticos, o closantel demonstrou baixa eficácia em todas as fazendas avaliadas. Monepantel também apresentou eficácia média global de 79%, mas foi o único anti-helmíntico que apresentou eficácia e 95%, em cinco fazendas. Os resultados revelaram que nematóides gastrointestinais com resistência anti-helmíntica múltipla foram prevalentes em todos os 15 rebanhos ovinos. A investigação sugere que os nematóides estão tornando-se cada vez mais resistentes a vários compostos anti-helmínticos, o que agravou o problema. Esta circunstância destaca a necessidade de métodos sustentáveis e duradouros para prevenir infecções por nematóides gastrointestinais na criação de ovinos. (AU)

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