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Evaluation of immunization with tachyzoite excreted-secreted proteins in a novel susceptible mouse model (A/Sn) for Toxoplasma gondii

Processo: 08/10454-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Vera Lúcia Pereira Chioccola
Beneficiário:Vera Lúcia Pereira Chioccola
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Toxoplasmose  Imunização  Toxoplasma gondii 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:imunização | proteinas excretoras | toxoplasmose | Toxoplasma gondii

Resumo

Toxoplasma gondii é parasita de importância epidemiológica, que é transmitido ao homem através do consumo de água; alimentos, principalmente da carne suína e de cordeiro, e oocistos liberados por felídeos. A infecção em humanos pode causar malformações neonatais severas, complicações oculares e encefalite. A infecção durante a gestação, especialmente em ovelhas, resulta em abortos, representando consideráveis perdas econômicas. O objetivo deste estudo foi o de investigar se antígenos secretados-excretados de T. gondii (ESA), liberados em sobrenadantes de culturas de células infectados com taquizoítos e usados como imunógeno podem proteger experimentalmente camundongos na infecção por T. gondii. Nos experimentos de imunização avaliamos a linhagem de camundongos isogênicos A/Sn, que mostrou ser um novo modelo de linhagem suscetível a infecção por T. gondii, quando se utiliza nos ensaios de desafio uma cepa altamente virulenta (RH). A seleção do antígeno foi baseada no estágio do parasita (taquizoítos) uma vez que é responsável pela disseminação da infecção e estimulação da resposta celular e humoral. ESA(s) foram recuperadas de sobrenadantes de culturas de células VERO infectadas com taquizoítos da cepa RH após 48 h. Grupos de 5 camundongos fêmeas receberam 4 doses quinzenais de 20 mg de ESA adsorvidos a 0,5 mg de alum por via intraperitoneal (i.p.). O grupo controle recebeu nas mesmas datas somente o adjuvante em PBS. Um soro coletado em "pool" de camundongos cronicamente infectados foi usado como controle positivo. Amostras de sangue foram coletadas da veia caudal após 14 dias de cada imunização e os anticorpos anti-ESA foram detectados e avaliados utilizando-se ELISA, imunofluorescência indireta, "imunoblot", aglutinação, lise mediada por complemento e por toxicidade celular (ADCC). Quinze dias apos a última imunização, ambos os grupos foram desafiados (i.p.) com 1.103 taquizoítos da cepa RH. A parasitemia foi avaliada por PCR e os índices de sobrevivência, diariamente. Os resultados mostraram um aumento nos níveis de anticorpos após cada imunização. Anticorpos anti-ESA também reagiram com um antígeno bruto de taquizoítos e marcaram a superfície dos parasitas e, com particular intensidade na região apical. Tais anticorpos foram capazes de aglutinar e lisar taquizoítos "in vitro" por interações pelas vias do complemento e celular. Apesar da dose de desafio ser letal para esta linhagem de camundongos, os resultados da PCR sugeriram que o grupo dos imunizados apresentou menor parasitemia e maior sobrevida (72 h) do que os camundongos do grupo controle. (AU)

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