| Processo: | 07/52668-4 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
| Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2007 |
| Data de Término da vigência: | 31 de agosto de 2009 |
| Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia |
| Pesquisador responsável: | Eneias Junior Forlin |
| Beneficiário: | Regis Cardoso |
| Instituição Sede: | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Sonho Loucura Metafísica |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Duvida Metodica | Epistemologia | Loucura | Metafisica | Sonhos |
Resumo Esta pesquisa pretende discutir o caráter epistemológico dos argumentos dos sonhos e da loucura na Meditação Primeira de Descartes. O que pretendemos, em linhas gerais, é primeiramente tentar responder as seguintes questões: por que Descartes afasta decisivamente a possibilidade da loucura como etapa de sua dúvida metódica? Não seria o argumento da loucura tão plausível quanto o argumento dos sonhos, para se colocar em dúvida a existência do mundo exterior ao pensamento? Qual é a força epistêmica que possui a experiência dos sonhos e que, por sua vez, não possui a experiência da loucura? A essa tentativa, associamos o debate com o Professor Oswaldo Porchat Pereira, que no seu artigo "O argumento da loucura", apresenta-nos a loucura como um forte argumento em favor do ceticismo, pondo em xeque a atitude cartesiana de uma confiança absoluta na razão. A título de conclusão, julgamos ser oportuno fazer também uma breve discussão a respeito de algumas críticas clássicas endereçadas a Descartes sobre esta questão, feitas por Malebranche, Locke, Berkeley, Espinosa, Kant, Foucault e Derrida. (AU) | |
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