Busca avançada
Ano de início
Entree

Reconhecimento de padroes moleculares de paracoccidioides brasiliensis e sua participacao na ativacao de fagocitos induzida por km+.

Processo: 07/58879-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunoquímica
Pesquisador responsável:Maria Cristina Roque Antunes Barreira
Beneficiário:Vânia Sammartino Mariano
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioides brasiliensis   Macrófagos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dectina-1 | Lectina Km+ | Macrofago | Paracoccidioides Brasiliensis

Resumo

O fungo P. brasiliensis é o agente causador da paracoccidioidomicose, micose sistêmica que é endêmica e restrita a América Latina. Sabe-se que o dimorfismo termo-dependente do fungo está relacionado com a capacidade de crescer como hifas em temperatura de 26°C e como leveduras a 36°C ou no corpo humano. As formas infectantes (hifas e conídios) presentes na natureza são capazes de alcançarem os alvéolos pulmonares e nesse local poderão ser destruídas ou multiplicar-se. A resposta inicial do hospedeiro contra o fungo é o acúmulo de células fagocíticas, representadas por macrófagos e neutrófilos, no local da infecção. Dentre os vários receptores de reconhecimento de padrões moleculares expressos por essas células, há o receptor de beta-glucanas dectina-1, demonstrado ser expresso principalmente por macrófagos e neutrófilos, principalmente em portas de entrada de patógenos como o pulmão. Além de ser capaz de induzir cascata de sinalização que culmina com produção de citosinas e óxido nítrico, também pode atuar em colaboração com Toll-like 2 para desencadear resposta protetora. Vários trabalhos têm buscado investigar a importância desse receptor em diversas infecções fúngicas e os resultados, embora pouco conclusivos, sugerem que o receptor atue na proteção contra o patógeno. Entretanto, nenhum estudo foi feito para demonstrar a importância de dectina-1 na infecção por P. brasiliensis. Como já foi demonstrado que a lectina vegetal KM+ induz proteção na paracoccidioidomicose experimental por estimular a produção de IL-12 via TLR2/MyD88, tencionamos avaliar se a lectina também é capaz de se ligar a dectina-1 e dessa forma demonstrar a colaboração de TLR2 e dectina-1 na defesa contra paracoccidioidomicose. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
OLIVEIRA, ALINE FERREIRA; FERNANDES, FABRICIO FREITAS; MARIANO, VANIA SAMMARTINO; ALMEIDA, FAUSTO; RUAS, LUCIANA PEREIRA; OLIVEIRA, LEANDRO LICURSI; OLIVER, CONSTANCE; JAMUR, MARIA CELIA; ROQUE-BARREIRA, MARIA CRISTINA. Paracoccin distribution supports its role in Paracoccidioides brasiliensis growth and dimorphic transformation. PLoS One, v. 12, n. 8, . (13/10741-8, 07/58879-7, 06/60642-2, 09/51197-3)