Estudos estruturais do receptor de andrógeno e suas interações com ligantes

• Processo: 03/08110-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2004
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Molecular
• Pesquisador responsável: Igor Polikarpov
• Beneficiário: Valia Bravo Egana
• Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 99/03387-4 - Estudos estruturais de proteínas usando luz síncrotron, AP.TEM
• Assunto(s): Receptores androgênicos Receptores citoplasmáticos e nucleares
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agonistas E Antagonistas | Estudos Estruturais | Receptor De Androgeno | Receptores Nucleares

Resumo

Andrógenos, a testosterona e a dihidrotestosterona (DHT), são cruciais para o desenvolvimento sexual masculino normal e essenciais para a manutenção das funções reprodutivas masculinas. Neste projeto propomos estudar a base estrutural do funcionamento do receptor de andrógeno humano (hAR). Mais especificamente, pretendemos sub-clonar, expressar, purificar e estudar o processo de multimerização do AR LBD, utilizando as técnicas de espalhamento de raios- X a baixos ângulos, espalhamento de luz dinâmica, filtração em gel e eletroforese em gel nativo e SDS-PAGE. Obter AR LBD, em quantidades adequadas (mgs), para tentar co-cristalizar o domínio LBD com seu ligante natural, testosterona, e determinar a estrutura cristalográfica do complexo de AR através de técnicas de cristalografia de proteínas. Além disso pretendemos co-cristalizar AR LBD com antagonistas, tais como flutamida, para esclarecer o mecanismo de ação dos antiandrógenos no AR. Paralelamente, iremos estabelecer testes celulares de detecção da atividade de agonista e antagonista para o AR, e sistematicamente utilizaremos estes testes para detectar as atividades androgênicas e antiandrogênicas em estratos de plantas e compostos naturais derivados da flora brasileira. Caso alguns compostos promissores sejam identificados, pretendemos co-cristaliza-los com AR LBD e estudar a base estrutural de interação do AR com os ligantes derivados dos produtos naturais. (AU)