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Influência da morfina sobre a produção de citocinas em equinos estimulados com LPS in vitro e in vivo

Processo: 22/06619-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Adriano Bonfim Carregaro
Beneficiário:Elidiane Rusch
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Analgesia   Cavalos   Endotoxemia   Imunomodulação   Analgésicos opioides   Sepse   Anestesiologia veterinária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Analgesia | cavalos | Endotoxemia | Imunomodulação | Opióides | sepse | Anestesiologia veterinária

Resumo

A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) é uma condição inflamatória exacerbada, desencadeada, dentre outras causas, pela liberação de endotoxinas na circulação e está relacionada à falência de órgãos e morte. As causas de endotoxemia que culminam na SIRS em equinos, incluem pleuropneumonia, abdômen agudo, endometrites e sepse neonatal. Para evitar o desfecho da afecção, além do tratamento do fator causal, o controle na produção de citocinas e mediadores inflamatórios é almejado. Devido às propriedades imunomoduladoras constatadas em humanos, camundongos e em sinoviócitos de equinos, a morfina é um fármaco com potencial terapêutico para a SIRS em equinos em quadros endotoxêmicos. O objetivo do estudo é verificar os efeitos imunomoduladores da morfina, na produção de citocinas por células imunológicas de equinos estimulados com lipopolissacarídeo (LPS) in vitro e in vivo. Para isso, o estudo será dividido em duas fases. A primeira será realizada in vitro, com a seleção de oito animais, com idade entre 2 a 4 anos, hígidos e sem histórico de doenças causadas por bactérias gram-negativas. Desses animais, serão coletados 40 mL de sangue, por meio de punção da veia jugular. Após a separação da porção leucocitária, as mesmas serão depositadas em placas de cultivo com os seguintes tratamentos: meio (controle negativo); LPS 200 ng/mL (controle positivo); meio RPMI + morfina 300 ¼M; LPS 200 ng/mL + morfina 300 œm + meio; LPS 200 ng/mL + morfina 100 ¼M + meio; LPS 200 ng/mL + morfina 30 ¼M + meio. As amostras serão incubadas em estufa a 37ºC em 5% de CO2 e submetidos a coleta do sobrenadante nos tempos 60, 90 e 180 minutos para análise das citocinas TNF-±, IL-1², IL-6 e IL-10 por ELISA. A segunda etapa consistirá na fase in vivo em que serão selecionados 16 equinos hígidos e sem histórico de doenças causadas por bactérias gram-negativas, que receberão 100 ng/kg de LPS diluído em 250 mL de solução NaCl 0,9%, infundidos pela via intravenosa (IV) em 15 minutos. Após a indução da endotoxemia com LPS, os animais serão divididos aleatoriamente em dois grupos: Morfina (M), os quais receberão 0,1 mg/kg de morfina IV, 15 minutos após a infusão de LPS, e Salina (C) recebendo volume proporcional de NaCl 0,9% no mesmo momento. Para análise de hemograma, fibrinogênio e mensuração de citocinas pelo método de ELISA, serão coletadas amostras antes dos tratamentos T0 (basal) e após os tratamentos nos tempos 15 minutos, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 horas. Espera-se que o estudo possa esclarecer se as propriedades imunomoduladoras da morfina estão presentes na espécie equina e se o fármaco poderá ser útil como adjuvante no tratamento de animais em quadro de endotoxemia.

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