Estudo da atividade de Tamoxifen contra espécies de Leishmania

• Processo: 03/12808-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2004
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
• Pesquisador responsável: Silvia Reni Bortolin Uliana
• Beneficiário: Danilo Ciccone Miguel
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Terapêutica Tamoxifeno Leishmania Macrófagos Leishmaniose Receptores de estrogênio
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amastigota | Leishmania | Macrofago | Tamoxifen | Terapeutica

Resumo

As leishmanioses representam doenças de difícil tratamento e com múltiplas apresentações clínicas, mutilantes, incapacitantes ou até fatais. A incidência da doença vem aumentando constantemente e novas áreas têm sido atingidas por surtos epidêmicos. A terapêutica das leishmanioses se baseia em compostos de administração parenteral com efeitos tóxicos importantes, respostas terapêuticas insatisfatórias em várias situações clínicas e aos quais a resistência de espécies de Leishmania vem aumentando expressivamente. O desenvolvimento de alternativas quimioterápicas para essa parasitose é, portanto, altamente desejável. O tamoxifen é uma droga de larga utilização no tratamento de neoplasias humanas, especialmente de câncer de mama. Os mecanismos de ação do tamoxifen, além da interação com receptores de estrógeno, ainda não estão completamente esclarecidos e parecem incluir modulação de proteínas sinalizadoras, de caspases e interferência no pH de organelas acídicas por interação com membranas celulares. Resultados obtidos em nosso laboratório indicam que o tamoxifen inibe o crescimento de promastigotas de L. amazonensis. Com base nesses resultados, pretendemos determinar as concentrações inibitórias mínimas desta droga para promastigotas e amastigotas de Leishmania cultivados in vitro, determinar sua atividade contra amastigotas intracelulares e iniciar a caracterização do mecanismo de ação anti-Leishmania do tamoxifen. (AU)