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Imunomodulação da encefalomielite autoimune experimental pelo extrato da glândula salivar de Aedes aegypti.

Texto completo
Autor(es):
Anderson Daniel Ramos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Anderson de Sá Nunes; Alessandro dos Santos Farias; Joilson de Oliveira Martins; Vania Luiza Deperon Bonato Martins; José Marcos Chaves Ribeiro
Orientador: Anderson de Sá Nunes
Resumo

A saliva de insetos hematófagos possui moléculas capazes de modular o sistema imune do hospedeiro. Com base na literatura a respeito das atividades presentes na saliva de Aedes aegypti, investigamos se o EGS dessa espécie era capaz de modular a EAE. Imunizamos animais C57BL/6 com MOG35-55, e realizamos um tratamento com EGS. O tratamento com EGS diminuiu a incidência da doença e provocou um atraso no aparecimento dos sinais clínicos, além de estes serem mais brandos. Observamos que a modulação se deu na fase de indução da resposta imune, não na efetora. De fato, o EGS consegue suprimir a doença por 4 vias: 1) diminuindo a expressão de MHCII, CD80 e CD86 em células dendríticas, e diminuindo a produção de citocinas responsáveis pela indução das respostas Th1/Th17; 2) induzindo células produtoras de IL-10 in vivo; 3) induzindo apoptose em linfócitos T naive; 4) induzindo células com perfil Th2 produtoras de IL-4 e IL-5. Concluímos que o EGS é capaz de atuar na supressão dos sintomas durante o curso da EAE e na inibição do início da resposta imune. (AU)

Processo FAPESP: 11/22669-4 - Imunomodulação da encefalomielite autoimune experimental pelo extrato da glândula salivar de Aedes aegypti
Beneficiário:Anderson Daniel Ramos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado