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Efeito da interleucina 17 na regulação hipotalâmica da homeostase energética

Texto completo
Autor(es):
Guilherme Augusto da Silva Nogueira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Licio Augusto Velloso; Luiz Osório Leiria; Adriana Souza Torsoni; Joana Margarida Navalho Gaspar; Andreza Fabro de Bem
Orientador: Licio Augusto Velloso
Resumo

A obesidade decorre da associação entre fatores genéticos, metabólicos, hormonais e ambientais. Uma vez estabelecida, favorece o aparecimento de resistência à insulina, doenças cardiovasculares, hipertensão, dislipidemia e alguns tipos de câncer, impactando na qualidade de vida e nas taxas de mortalidade da população. Por proporcionar gastos elevados à saúde pública e por acometer cerca de 650 milhões de indivíduos no mundo, a obesidade é um dos maiores fenômenos clínico-epidemiológicos da atualidade. Estudos recentes mostram que a citocina próinflamatória interleucina 17 (IL-17) está associada à obesidade. Por ser uma citocina produzida por células residentes no intestino, ter sua secreção regulada pela alimentação e pela microbiota intestinal e estar envolvida no desenvolvimento da obesidade, existe possibilidade da IL-17 participar do controle regulatório central da fome. Através de ensaios de PCR quantitativo real time, Western blot, imunofluorescência, caracterizações metabólicas e fotos termográficas do tecido adiposo marrom (BAT), analisamos a modulação da expressão de neurotransmissores e parâmetros metabólicos mediados por esta citocina em camundongos C57BL/6 e em animais transgênicos repórter para POMC, AgRP e IL-17. Foi observada expressão de IL-17 receptor A (IL-17RA) no tecido hipotalâmico, particularmente em neurônios POMC, NPY, AgRP e MCH. Além disso, a administração via intraperitonial (IP) e intracerebroventricular (ICV) de IL-17 aumentou a expressão de POMC, bem como reduziu o consumo alimentar espontâneo. IL-17 via IP modulou a fosforilação de MEK4 e STAT3 hipotalâmicos e aumentou a temperatura do BAT, já a administração via ICV diminuiu o coeficiente respiratório. Esses dados em conjunto demonstram de forma original que a IL-17 desempenha importante papel no controle da homeostase energética hipotalâmica e termogenese (AU)

Processo FAPESP: 14/24362-1 - Efeito da interleucina 17 na regulação hipotalâmica da homeostase energética
Beneficiário:Guilherme Augusto da Silva Nogueira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado