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O papel das células T Natural Killer (NKT) na imunidade ao Paracoccidioides brasiliensis: da fisiologia à patologia

Processo: 09/11503-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Vera Lucia Garcia Calich
Beneficiário:Alessandra Soares Schanoski
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:04/14518-2 - Ativação do sistema imune na Paracoccidioidomicose pulmonar. Fatores do fungo e do hospedeiro que influenciam na gravidade da doença, AP.TEM
Assunto(s):Células T matadoras naturais   Imunidade inata   Paracoccidioides brasiliensis   Fisiologia   Patologia   Paracoccidioidomicose   Citocinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células NKT | citocinas | Imunidade adquirida | imunidade inata | Inflamação | paracoccidioidomicose | Imunologia das Micoses

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM), causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis (Pb), é uma das micoses sistêmicas humanas que mais prevalece na América Latina. Sua manifestação clínica pode ser aguda/subaguda ou crônica. Independente da forma clínica, a PCM, quando controlada, está associada à sequelas por fibrose, o que na maioria dos casos leva a um alto índice de morbidade. A via mais provável de infecção é a inalação de conídios, produzidos pela forma miceliana do fungo, que nos pulmões desenvolvem-se na forma patogênica leveduriforme. Tanto em humanos como em modelos murinos, a resistência a PCM tem sido associada com uma resposta imunológica do tipo 1 com altos níveis de IFN-³ e TNF-±, os quais estariam associados com a formação de granulomas organizados e contenção do fungo. Visto que a via de infecção mais provável do P. brasiliensis são as vias aéreas, é lógico supor que a imunidade inata pulmonar além de ser o principal mecanismo de controle da infecção no primeiro contato com o fungo, é responsável pelo posterior desenvolvimento da imunidade adquirida. Nesse sentido, diversos trabalhos demonstraram a importância de macrófagos, neutrófilos e células NK na resistência ao P. brasiliensis. No entanto, até o momento, as células T Natural Killer (NKT), um componente importante da imunidade inata, têm sido negligenciadas no estudo da imunidade a esse patógeno. As células NKT fazem parte de uma subpopulação de linfócitos T com características próprias, sendo que a capacidade de secretar diferentes citocinas logo após a estimulação do TCR confere a essas células uma ação efetora ou reguladora dependendo do contexto imunológico. Essas células têm sido extensamente descritas no controle de diversas doenças e na resistência a diferentes patógenos. Até recentemente o único ligante agonista conhecido das células NKT era a ±-galactosilceramida (±-GalCer), um glicolipídeo proveniente de uma esponja marinha. Recentemente, diversos trabalhos descreveram novos ligantes endógenos e exógenos que além de ativar de maneira específica essas células são capazes de favorecer a produção de citocinas como IFN-³ ou a IL-4. Da mesma forma, o grupo do Dr. Takahashi demonstrou a existência de diferentes glicolipídeos nas formas de micélo e levedura do P. brasiliensis, o que sugere um possível envolvimento dos linfócitos NKT na imunidade ao patógeno. O objetivo principal do projeto é estudar o papel das células NKT na imunidade ao P. brasiliensis. Para tanto, serão utilizados animais C57BL/6 J±18-/-, os quais são deficientes em células NKT e que foram gentilmente cedidos pelo Dr. Taniguchi. Uma vez constatada a importância dos linfócitos NKT na infecção por P. brasiliensis, o próximo objetivo será determinar os ligantes e os mecanismos que atuam sobre as células NKT e consequentemente sobre a imunidade ao P. brasiliensis. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ARAUJO, ELISEU F.; LOURES, FLAVIO V.; BAZAN, SILVIA B.; FERIOTTI, CLAUDIA; PINA, ADRIANA; SCHANOSKI, ALESSANDRA S.; COSTA, TANIA A.; CALICH, VERA L. G.. Indoleamine 2,3-Dioxygenase Controls Fungal Loads and Immunity in Paracoccidioidomicosis but is More Important to Susceptible than Resistant Hosts. PLoS Neglected Tropical Diseases, v. 8, n. 11, . (09/53045-6, 05/55327-8, 07/55124-5, 12/01765-8, 09/11503-8, 10/50111-5)