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Avaliação do fosfoproteoma do fungo patogênico Paracoccidioides brasiliensis sob estresse oxidativo

Processo: 12/17530-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Wagner Luiz Batista
Beneficiário:Alison Felipe Alencar Chaves
Instituição Sede: Centro de Terapia Celular e Molecular. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse oxidativo   Fosfoproteoma   Paracoccidioides brasiliensis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse oxidativo | Fosfoproteoma | Paracoccidioides brasiliensis | Bioiquímica de Fungos

Resumo

Paracoccidioides brasiliensis, fungo dimórfico termo-dependente, é o agente etiológico da micose sistêmica mais comum na América Latina, paracoccidioidomicose (PCM). A infecção pelo P. brasiliensis ocorre por inalação de conídeos ou fragmentos de micélio pelo hospedeiro, seguida de sua diferenciação em leveduras. Para desenvolvimento da doença é imprescindível que conídeos alojados nos alvéolos pulmonares passem para fase leveduriforme, evento depende do aumento de temperatura. Este fungo é considerado um patógeno intracelular facultativo capaz de sobreviver e replicar dentro de macrófagos não ativados. A sobrevivência do P. brasiliensis no hospedeiro depende da adaptação do fungo a diferentes condições, notoriamente ao estresse oxidativo imposto por células do sistema imune, particularmente macrófagos alveolares. Dentre as moléculas que exercem ação fungicida no fagossomo estão o peróxido de hidrogênio (H2O2) e seus derivados. Análise do transcriptoma de P. brasiliensis, internalizado por macrófagos murinos, mostrou que o patógeno expressa vários genes envolvidos na resposta ao estresse oxidativo, demonstrando que o parasito tem mecanismos antioxidantes e de resposta a este tipo de estresse. Resultados prévios de nosso laboratório mostraram que baixas concentrações de H2O2 induz a proliferação celular em P. brasiliensis, enquanto intermediária e alta concentrações levam a sobrevivência e diminuição da viabilidade respetivamente. Entretanto, estudos de modificações pós-traducionais de proteínas capazes de desencadear resposta de sobrevivência do fungo no hospedeiro, bem como as vias de sinalização e regulação transcricional de micro-organismos em resposta aos diferentes tipos de estresse, ainda são escassos ou inexistentes. Dessa forma, este projeto propõe avaliar o fosfoproteoma do fungo após estresse oxidativo (com baixos e altos níveis de H2O2). Iremos extrair, digerir com tripsina e analisar por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS) as proteínas de P. brasiliensis com e sem tratamento com H2O2. Esse estudo deve contribuir para o entendimento da biologia do fungo e sua interação com o hospedeiro.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CHAVES, ALISON F. A.; CASTILHO, DANIELE G.; NAVARRO, MARINA V.; OLIVEIRA, ANA K.; SERRANO, SOLANGE M. T.; TASHIMA, ALEXANDRE K.; BATISTA, WAGNER L.. Phosphosite-specific regulation of the oxidative-stress response of Paracoccidioides brasiliensis: a shotgun phosphoproteomic analysis. Microbes and Infection, v. 19, n. 1, p. 34-46, . (14/13961-1, 11/14392-2, 13/07467-1, 12/19321-9, 12/17530-0)