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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estrutura da assembleia de peixes do Rio Ipanema, um pequeno ambiente lótico parcialmente protegido por uma Unidade de Conservação no Sudeste do Brasil

Texto completo
Autor(es):
AK Oliveira [1] ; F Apone [2] ; JLO Birindelli [3] ; JC Garavello [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Departamento de Ciências Ambientais - Brasil
[2] Univ Sao Paulo, FFCLRP, Dept Biol, LIRP, BR-14040901 Ribeirao Preto, SP - Brazil
[3] Universidade Estadual de Londrina – UEL. Departamento de Biologia Animal e Vegetal - Brasil
[4] Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva. Laboratório de Ictiologia Sistemática - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Brazilian Journal of Biology; v. 73, n. 2, p. 259-270, 2013-05-00.
Resumo

Um estudo sobre a estrutura da assembleia de peixes do Rio Ipanema, um pequeno afluente da bacia do Rio Tietê, no Sudeste do Brasil, foi realizado com o objetivo de buscar padrões estruturais de diversidade de espécies em pequenos ambientes lóticos de planícies. Peixes foram coletados a cada dois meses, de junho de 2003 a abril de 2004, em quatro locais de amostragem situados no trecho inferior do rio. A assembleia de peixes se mostrou rica em espécies, com 52 espécies registradas, pertencentes a 40 gêneros, 19 famílias e às ordens Characiformes (25 spp.); Siluriformes (19 spp.); Cyprinodontiformes (3 spp.); Gymnotiformes (2 spp.); Perciformes (2 spp.), e Synbranchiformes (1 sp.). A fauna de peixes foi composta por espécies de pequeno porte (<200 mm CP) e por indivíduos de espécies que atingem porte médio (até 400 mm CP) e grande (mais de 400 mm CP). O Rio Ipanema, assim como outros pequenos ambientes lóticos de transição entre riachos e grandes rios na drenagem do Alto Rio Paraná, são considerados importantes para a conservação da ictiofauna porque representam habitats disponíveis para populações persistentes de espécies de pequeno porte e para indivíduos ou cardumes não persistentes de espécies de médio e grande porte, que podem ocupar outros habitats (por exemplo, as lagoas marginais, as planícies de inundação e as calhas principais de grandes rios), durante o transcorrer de sua vida. Esta importância para conservação também é ressaltada porque a Bacia do Rio Ipanema é localizada em uma região intensamente impactada do Sudeste do Brasil, próxima à área metropolitana de São Paulo. (AU)

Processo FAPESP: 11/50213-5 - Constituição de uma coleção de topótipos das espécies de peixes da Bacia Hidrográfica do Alto Paraná, rios Paraná, Tietê, Grande, Paranaíba e Paranapanema, para fins de estudos moleculares e reestruturação da coleção ictiológica do Laboratório de Ictiologia Sistemática da UFSCar
Beneficiário:Julio Cesar Garavello
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Regular