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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Heterozigose para mutação no gene CYP21A2 considerada como deficiência de 21-hidroxilase na triagem neonatal

Texto completo
Autor(es):
Soardi, Fernanda Caroline [1] ; Lemos-Marini, Sofia Helena V. [2, 3] ; Coeli, Fernanda Borchers [1] ; Maturana, Victor Goncalves [1] ; Barbosa da Silva, Marcia Duarte [1] ; Bernardi, Renan Darin [1] ; Justo, Giselle Zenker [4] ; de-Mello, Maricilda Palandi [1]
Número total de Autores: 8
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Campinas, CBMEG, BR-13083875 Campinas, SP - Brazil
[2] Univ Estadual Campinas, Fac Ciencias Med, Dept Pediat, BR-13083875 Campinas, SP - Brazil
[3] Univ Estadual Campinas, Fac Ciencias Med, Ctr Invest Pediat, BR-13083875 Campinas, SP - Brazil
[4] Univ Fed Sao Paulo, Dept Bioquim, Disciplina Biol Mol, Sao Paulo - Brazil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia; v. 52, n. 8, p. 1388-1392, NOV 2008.
Citações Web of Science: 3
Resumo

A deficiência de 21-hidroxilase (21-OHD) é uma doença autossômica recessiva que contribui com mais de 90% dos casos de hiperplasia congênita da adrenal. O teste de dosagem de 17-hidroxiprogesterona (17-OHP) por radioimunoensaio em amostras de sangue colhidas em papel de filtro tem sido o método mais usado nos programas de triagem neonatal. No entanto, essa triagem pode apresentar alto número de falso-positivos pelo fato de os recém-nascidos prematuros apresentarem dosagens mais elevadas deste esteróide. Apresentamos aqui os estudos moleculares de uma criança, sexo masculino, nascida pré-termo (IG = 30 sem; peso = 1.390 g) que apresentava valores elevados de 17-OHP sérica (91,2 nmol/L, normal < 40) na triagem neonatal e que foi tratada como portadora da forma clássica da 21-OHD até a idade de 8 meses quando nos foi encaminhada para diagnóstico molecular. A terapia foi, então, gradativamente descontinuada, sendo que as concentrações séricas de 17-OHP se mantiveram normais. A mutação p.V281L foi encontrada em heterozigose composta com um grupo de alterações no terminal 3' do íntron 4 e no terminal 5' do éxon 5 correspondendo à região do sítio aceptor de splicing. A análise do gene CYP21A2 prosseguiu para se excluir a possibilidade de a criança ser afetada com a forma não-clássica de 21-OHD. Pela análise de minigene ficou demonstrado que o grupo de três trocas nucleotídicas não afeta o processo normal de transcrição. Concluindo, a criança é apenas heterozigota da mutação p.V281L sem necessidade de tratamento. (AU)

Processo FAPESP: 03/01785-0 - Mutações novas em genes esteroidogênicos e suas alterações na atividade enzimática
Beneficiário:Fernanda Caroline Soardi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Processo FAPESP: 05/00981-5 - Hiperplasia congênita da adrenal: mutações novas e suas alterações na atividade enzimática
Beneficiário:Maricilda Palandi de Mello
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular