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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estudo genético do gene p16 pela técnica de PCR-SSCP e expressão de proteína p16 em melanomas de mucosa oral e melanomas cutâneos

Texto completo
Autor(es):
Ricardo Hsieh [1] ; Fabrício Bitu Sousa ; Aline Firmiano [3] ; Fabio Daumas Nunes [4] ; Marina Helena Cury Gallottini de Magalhães [5] ; Mírian Nacagami Sotto [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Dermatologia - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Dermatologia - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: ANAIS BRASILEIROS DE DERMATOLOGIA; v. 81, n. 5, p. 433-441, 2006-10-00.
Resumo

FUNDAMENTOS: A deleção e mutação do gene CDKN2a que codifica um inibidor específico da ciclina dependente de quinase 4, a proteína p16, têm sido implicadas na tumorigênese do melanoma cutâneo. Entretanto, pouco se conhece sobre essas alterações genéticas em melanomas de mucosa oral. OBJETIVOS: Verificar a presença de alterações no gene p16 e sua expressão protéica em melanomas esporádicos orais e cutâneos. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliaram-se 36 espécimes de melanoma primário (sete orais e 29 cutâneos). Analisaram-se três exons do gene p16, pela técnica da reação em cadeia da polimerase/polimorfismo conformacional de fita simples do DNA.Verificou-se a expressão tecidual de proteína p16 por técnica imuno-histoquímica. Relacionaram-se os resultados com a espessura dos melanomas cutâneos. RESULTADOS: Cinco dos sete melanomas orais e 17 dos 29 melanomas cutâneos apresentaram indício de alteração no gene p16. Alterações do exon 2 foram as mais freqüentes, sendo 19 casos nos produtos obtidos com o mesmo iniciador. Observou-se expressão tecidual de p16 em apenas um melanoma oral, em 10/13 (76,9%) casos de melanoma cutâneo de espessura até 1mm e em sete de oito (87,5%) casos de espessura superior a 1mm. CONCLUSÃO: A freqüência de indícios de alteração na análise genética de p16 nos melanomas de mucosa oral foi de 71,42% e de 58,6% nos cutâneos. É possível sugerir a participação de alterações do gene p16 na patogenia do melanoma esporádico de mucosa oral. Não houve relação da sugestão de alteração genética do gene p16 e de sua expressão tecidual com a espessura dos melanomas cutâneos de diferentes subtipos histológicos. (AU)

Processo FAPESP: 03/09703-2 - Estudo do gene p16 pela técnica de PCR/SSCP em melanomas de cavidade oral e melanomas cutâneos
Beneficiário:Ricardo Hsieh
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Processo FAPESP: 02/08881-1 - Análise imuno-histoquímica e estudo genético do p16 pela técnica de PCR/SSCP em melanomas de mucosa bucal e melanomas cutâneos
Beneficiário:Mírian Nacagami Sotto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular