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Indução, demonstração e a inefável cientificidade dos princípios em Aristóteles

Processo: 13/00543-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
Data de Término da vigência: 31 de março de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Luiz Henrique Lopes dos Santos
Beneficiário:Tomás Roberto Troster
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):15/11858-1 - Indução e ciência em Aristóteles, BE.EP.DD
Assunto(s):Aristotelismo   Inteligência   Ciência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ciência | Dedução | demonstração | indução | Necessidade | Princípio | História da Filosofia Antiga

Resumo

A ciência (episteme) é entendida por Aristóteles como um conhecimento demonstrativo, isto é, uma espécie de saber que pode ser expressado por um discurso (logos) dedutivo fundado em premissas necessárias, porém indemonstráveis. A demonstração, que caracteriza a ciência, é tida pelo filósofo como um tipo de dedução: a dedução científica (syllogismón epistemonikón). A dedução (sullogismós) é definida por Aristóteles como um argumento no qual, uma vez certas coisas sejam postas, algo diferente delas segue-se por necessidade. Embora Aristóteles afirme que possa haver deduções sem premissas necessárias, o mesmo não ocorre com a demonstração. No entanto, o filósofo também afirma que seria impossível demonstrar absolutamente tudo, já que assim se cairia em uma demonstração infinita e, portanto, tampouco haveria demonstração: os primeiros princípios de uma demonstração não serão demonstrados, mas apreendidos pela inteligência (noûs), cujo método é a indução. Segundo Aristóteles, a inteligência seria a única coisa mais verdadeira que a ciência e, desse modo, poderia ser princípio de ciência. A partir destas considerações, investigo os argumentos aristotélicos sobre a necessidade do conhecimento científico, seus princípios e sua apreensão, uma vez que, em última análise, tal necessidade é tão indemonstrável quanto a necessidade da indução. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TROSTER, Tomás Roberto. Indução e ciência em Aristóteles. 2016. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.