O papel de ácidos graxos na regulação da autofagia hipotalâmica

• Processo: 14/22726-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 20 de setembro de 2015
• Data de Término da vigência: 19 de janeiro de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
• Pesquisador responsável: Marciane Milanski Ferreira
• Beneficiário: Mariana Portovedo de Oliveira Araújo
• Supervisor: Christophe Magnan
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université Paris Diderot - Paris 7, França
• Vinculado à bolsa: 13/10911-0 - Modulação da autofagia mediada por chaperonas em hipotálamo de animais com obesidade induzida por dieta hiperlipídica., BP.DR
• Assunto(s): Hipotálamo médio Ácidos graxos Obesidade Autofagia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ácidos graxos | Autofagia | Hipotálamo | obesidade | Obesidade

Resumo

O hipotálamo médio basal é uma região importante para o balando energético e alterações na função de neurônios hipotalâmicos contribuem para o desenvolvimento da obesidade. Em modelos experimentais a obesidade está relacionada com uma inflamação de baixo grau que aparece precocemente no hipotálamo. Nesse contexto, o excesso de ácidos graxos saturados na dieta é apontado como um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento desta doença. Ainda, dados recentes mostram que a autofagia, um processo celular importante para a homeostasia da célula por degradar proteínas e organelas disfuncionais, é crucial para a manutenção da funcionalidade de neurônios hipotalâmicos e animais obesos apresentam uma desregulação nesse processo. Nesse estudo, o objetivo é realizar um estudo de lipidômica em células de neurônios hipotalâmicos (GT1-7) em resposta ao tratamento com palmitato em uma dose que afete a autofagia. O fluxo de autofagia vai ser medido usando um plasmídeo RFP-GFP-LC3-II. A metodologia usada para estudar autofagia é importante já que é um processo que acontece em várias etapas. O uso de marcados como LC3-II precisa ser correlacionado com medidas de fluxo. Esse plasmídeo permite analisar marcação de LC3 citosólica e marcação em autolisossomos, permitindo estimar a indução de autofagia e seu fluxo em células. Ainda, outro objetivo é aprender a técnica de infusão de lipídeos via carótida em camundongos, um modo mais fisiológico de se estudar o papel de lipídeos no sistema nervoso central do que o tratamento intracerebroventricular, atualmente utilizado em nosso laboratório. Entender a regulação da autofagia em resposta aos ácidos graxos é essencial para identificação de mecanismos pelos quais a dieta afeta a homeostasia hipotalâmica. (AU)