Bolsa 24/14347-7 - Cardiologia, Paclitaxel - BV FAPESP
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Tratamento da Doença Vascular do Enxerto com o quimioterápico paclitaxel veiculado a nanopartículas lipídicas: efeito sobre marcadores inflamatórios e lípides plasmáticos, aspectos funcionais da HDL E MicroRNAs séricos

Processo: 24/14347-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Raul Cavalcante Maranhao
Beneficiário:Priscilla Griffo
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/16215-0 - Nanopartículas lipídicas (LDE) como veículos de quimioterápicos: novo paradigma para a terapêutica médica, AP.TEM
Assunto(s):Cardiologia   Paclitaxel   Nanopartículas lipídicas   Doença enxerto-hospedeiro   MicroRNAs   HDL-Colesterol   Marcadores inflamatórios
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença do enxerto versus hospedeiro | Lde | nanopartícula | Paclitaxel | Cardiologia

Resumo

Em estudos anteriores, mostramos que nanopartículas lipídicas com estrutura lipídica semelhante à da lipoproteína de baixa densidade (LDL), denominadas LDE, concentram-se nos corações transplantados em coelhos. Quando os coelhos com transplante cardíaco, modelo de doença vascular do enxerto (DVE), foram tratados com o agente quimioterápico paclitaxel associado à LDE, houve uma redução notável da estenose das artérias coronárias e preservação dos vasos, ao par de acentuada redução do processo inflamatório, uma causa central na gênese da DVE. Previamente, havia sido mostrado em pacientes com câncer avançado e em pacientes com ateromas da aorta que a formulação de LDE-paclitaxel diminui drasticamente a toxicidade deste fármaco, que passa a ter ótima tolerabilidade e segurança. A DVE é a causa mais importante de fracasso do transplante cardíaco e nenhum tratamento eficaz para a doença está disponível atualmente. Os resultados acima descritos em coelhos com transplante cardíaco e a segurança de LDE-paclitaxel mostrada em estudos clínicos nos levou a propor o uso LDE-paclitaxel no tratamento de pacientes com transplante cardíaco e DVE. Em projeto já aprovado pelo Comitê de Ética, o tratamento será avaliado pelo exame de imagem ultrassom intravascular (IVUS), realizado antes do início do tratamento e após um mês e após um ano do início do tratamento. Faz-se necessário, além dos estudos de imagem, um estudo aprofundado dos fatores causadores ou agravantes da DVE, como o processo inflamatório e os distúrbios de metabolismo lipídico e fatores ligados aos microRNAs circulantes. OBJETIVO PRIMÁRIO: Avaliar o efeito do tratamento com LDE-paclitaxel de pacientes com DVE sobre a concentração sérica dos marcadores inflamatórios e de microRNAs circulantes e sobre a funcionalidade da HDL. OBJETIVO SECUNDÁRIO: Correlacionar os dados de marcadores inflamatórios e microRNAs com os dados dos exames de imagem radiológica que serão realizados nos pacientes. MÉTODOS: Estudo prospectivo, unicêntrico, duplo-cego, randomizado e controlado por placebo. Vinte pacientes com DVE serão alocados em dois grupos 1:1: tratados com LDE-paclitaxel e grupo-placebo (tratados com solução da LDE sem o paclitaxel). Os pacientes serão tratados a cada 3 semanas durante 18 semanas (total de 6 ciclos trissemanais) com paclitaxel associado à LDE na dose de 175 mg/m2 de superfície corpórea, administrado em infusão endovenosa por 120 minutos. Concentração sérica dos marcadores inflamatórios e microRNAs circulantes serão determinados antes do tratamento, após 1 mês da última dose e após 1 ano. (AU)

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