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Caracterização do proteoma intracelular referente ao tratamento combinado de venlafaxina e antipsicóticos atípicos em linhagem de oligodendrócitos imaturos humanos

Processo: 24/00735-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Daniel Martins-de-Souza
Beneficiário:Caio Henrique de Souza Ferreira Berdeville
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/25588-1 - Da compreensão básica a biomarcadores clínicos para a esquizofrenia: um estudo multidisciplinar centrado na neuroproteômica, AP.TEM
Assunto(s):Antipsicóticos   Astrócitos   Proteômica   Secretoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antipsicóticos | Mo3 | Oligodendrócitos | proteômica | Venlafaxina | 13 | Proteômica

Resumo

A esquizofrenia consiste no surgimento de sintomas positivos (delírios e alucinações), negativos (como a anedonia) e cognitivos, afetando cerca de 200 milhões de pessoas no mundo. Os antipsicóticos atípicos, utilizados no tratamento, bloqueiam os receptores D2 de dopamina e antagonizam os receptores 5-HT2A. Cerca de 26 % dos pacientes em primeiro episódio psicótico cursam com episódios depressivos no período pós-agudo, modificando, inclusive fenômenos clínicos e psicossociais destas manifestações. Essa condição requer a sobreposição de antipsicóticos atípicos com antidepressivos como estratégia farmacológica, situação esta também necessária para o manejo de pacientes com depressão psicótica ou refratária. Os antidepressivos baseiam-se primariamente no aumento das concentrações de monoaminas nas fendas sinápticas, de modo que a maioria dos de primeira linha inibem seletivamente a recaptação de serotonina, contudo, a venlafaxina atua também inibindo a recaptação de norepinefrina ao interagir com os transportadores de serotonina (SERT) e norepinefrina (NET), e com autoreceptores 5-HT¬1A e alfa-2. Os oligodendrócitos são células fundamentais para a dinâmica do tecido nervoso, havendo evidências que a venlafaxina promove aumento da expressão de marcadores de mielina em modelos murinos, enquanto a administração de antipsicóticos altera, em células humanas, o andamento de processos vinculados ao metabolismo de proteínas e de ácidos nucleicos, assim como a vias de transdução de sinal. Pouco se conhece acerca dos eventos moleculares resultantes da interação da venlafaxina com os antipsicóticos atípicos, de modo que uma investigação acerca desse fenômeno possa permitir avanços na área, sobretudo ao notar-se que ambas as classes atuam a partir de vias serotoninérgicas, porém também modulando vias específicas, como noradrenérgicas e dopaminérgicas, respectivamente. Portanto, o objetivo do presente projeto é caracterizar o proteoma intracelular de uma linhagem de oligodendrócitos humanos imaturos (MO3.13) após tratamento combinado de venlafaxina com quetiapina ou olanzapina.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BERDEVILLE, CAIO HENRIQUE DE SOUZA FERREIRA; SILVA-AMARAL, DANYELLE; DALGALARRONDO, PAULO; BANZATO, CLAUDIO E. M.; MARTINS-DE-SOUZA, DANIEL. A scoping review of protein biomarkers for schizophrenia: State of progress, underlying biology, and methodological considerations. NEUROSCIENCE AND BIOBEHAVIORAL REVIEWS, v. 168, p. 18-pg., . (23/01211-7, 24/00735-5, 17/25588-1, 22/16373-0)