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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Obesidade abdominal e consumo alimentar em portadores de HIV/Aids

Texto completo
Autor(es):
Patrícia Constante Jaime [1] ; Alex Antonio Florindo [2] ; Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre [3] ; Aluísio Augusto Cotrim Segurado [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição - Brasil
[2] USP. Escola de Ciências, Artes e Humanidades - Brasil
[3] USP. FSP. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[4] USP. Faculdade de Medicina. Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 40, n. 4, p. 634-640, 2006-08-00.
Resumo

OBJETIVO: Avaliar a associação entre consumo alimentar e presença de obesidade abdominal em indivíduos infectados pelo HIV/Aids, em uso de terapia antiretroviral de alta potência. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal envolvendo 223 indivíduos adultos, realizado no município de São Paulo, em 2002. A população de estudo foi classificada de acordo com a obesidade abdominal, definida pela razão das circunferências da cintura e quadril >0,95 para os homens e >0,85 para mulheres. As variáveis dietéticas estudadas foram consumo de energia (calorias e calorias/quilo de peso corporal), macronutrientes (em gramas e % da energia ingerida), fibra total (gramas) e consumo de frutas, verduras e legumes (gramas). Potenciais fatores de confusão examinados foram sexo, raça, idade, escolaridade, renda, índice de massa corporal, nível de atividade física, tabagismo, contagem de linfócitos T CD4+ e tempo de uso de inibidor de protease. Estimou-se modelo de regressão logística para avaliar a relação entre obesidade abdominal e consumo alimentar. RESULTADOS: A prevalência de obesidade abdominal foi de 45,7% e esteve associada ao maior consumo de lipídeos: para cada aumento de 10 g de lipídio na dieta a chance aumentou 1,28 vezes. O consumo de carboidratos mostrou-se negativamente associado (OR=0,93) com a presença de obesidade abdominal após ajuste pelas variáveis de controle. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a quantidade de carboidratos e lipídeos na dieta, independente do consumo energético, pode modificar a chance de desenvolver obesidade abdominal na população estudada. Intervenções nutricionais podem ser benéficas na prevenção de obesidade abdominal entre pacientes vivendo com HIV/Aids. (AU)

Processo FAPESP: 00/09482-8 - Atividade física habitual, aptidão física relacionada a saúde e lipodistrofia em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana
Beneficiário:Alex Antonio Florindo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado