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Avaliação da força máxima e do controle motor da coluna cervical pela dinamometria e pela eletromiografia de superfície em mulheres com migrânea e migrânea crônica: estudo controlado

Full text
Author(s):
Lidiane Lima Florencio
Total Authors: 1
Document type: Doctoral Thesis
Press: Ribeirão Preto.
Institution: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Defense date:
Examining board members:
Debora Bevilaqua Grossi; César Fernández de las Peñas; Simone Cecilio Hallak Regalo
Advisor: Debora Bevilaqua Grossi
Abstract

Objetivos: verificar se mulheres com migrânea apresenta alteração na função e atividade dos músculos do pescoço quando comparados a mulheres sem cefaleia. Ainda, objetivamos identificar se há relação entre disfunção cervical muscular e a cronicidade da frequência de crises migranosas. Materiais e métodos: mulheres com migrânea, estratificada entre episódica e crônica, e mulheres sem cefaleia com idade semelhante foi o objeto de estudo dessa tese. Foi investigada a incapacidade relacionada à dor cervical pelo questionário Neck Disability Index e a força muscular cervical utilizando um dinamômetro manual customizado. Ainda, a atividade elétrica dos músculos esternocleidomastoideo, escaleno anterior, esplênio da cabeça e trapézio superior foi verificada pela eletromiografia de superfície. Os procedimentos experimentais foram contração isométrica voluntária máxima em flexão, extensão e inclinação lateral; e o teste de flexão craniocervical, que avalia a habilidade dos músculos flexores cervicais profundos em prover adequada estabilidade para esse segmento. Por fim, a identificação de pontos gatilhos nos músculos cervicais e a avaliação da postura da cabeça e do pescoço por foto foram realizadas a fim de correlacionar os achados com a atividade eletromiográfica. Resultados: embora ambos os grupos de migrânea tenham apresentado alta prevalência de incapacidade relacionada à dor cervical, a migrânea crônica apresenta maior risco de relatar incapacidades mais severas em relação a migrânea episódica. O grupo de migrânea episódica apresentou controle muscular cervical alterado em condição de contração voluntária máxima. Já o grupo migrânea crônica apresentou alterações sob condições máximas, como por exemplo, redução da força dos extensores, mais tempo para gerar pico de força em flexão e inclinação lateral, maior coativação do antagonista e maior susceptibilidade à fadiga. Ainda, durante o teste de flexão craniocervical, o grupo migrânea crônica apresentou maior atividade dos extensores indicando alteração no controle motor. A presença de pontos gatilhos nos músculos do pescoço e a postura em extensão de cabeça pode influenciar a atividade elétrica dos músculos cervicais durante a execução do teste de flexão craniocervical. Conclusões: a migrânea está associada a uma deteriorização da função e do controle motor cervical. Podemos assumir ainda que há uma interação entre a cronicidade da frequência das crises migranosas e a disfunção muscular cervical, especialmente relacionada aos extensores. Incapacidades mais severas e a maioria das disfunções musculares e alteração no controle motor só puderam ser evidenciadas para o grupo com migrânea crônica (AU)

FAPESP's process: 12/22245-2 - Evaluation of maximum strength and motor control of the cervical spine by dynamometry and surface electromyography in the women with migraine and chronic migraine: a controlled study
Grantee:Lidiane Lima Florencio
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