Topografias de controle de estímulos e equivalência de estímulos

Resumo

Uma situação experimental envolvendo emparelhamento com o modelo é bastante complexa quanto ao número de equivalências potenciais, de tal modo que o participante pode formar classes de equivalência com base em relações diferentes das que são manipuladas pelo experimentador. O presente projeto pretende dar continuidade a estudos anteriores que usaram o procedimento de máscaras para verificar se garantir o controle do responder tanto por seleção do S+ quanto por rejeição do S- pode diminuir a variabilidade dos resultados obtidos nas sondas de relações emergentes em procedimentos de emparelhamento com o modelo. Para isso pretende-se empregar o procedimento de máscaras em diferentes treinos: Treino Completo, induzindo o controle tanto por seleção quanto por rejeição; e treinos em que apenas um dos controle (Treino por Seleção ou Treino por Rejeição) será induzido em uma das discriminações condicionais de linha de base. O procediemnto de variação do S-, empregado por Johnson e Sidman (1993), que também objetiva induzir o controle por seleção será usado para verificar sistematicamente a necessidade da formação de relações de seleção para obtenção de equivalência, testando a hipótese da suficiência dessa topografia de controle na emergência de relações entre os estímulos de treino. Outras variações paramétricas (aumento da distância nodal e papel do Pré Treino nos resultados positivos para equivalência em treinos lineares com uso da máscara) também serão investigadas para avançar na compreensão das variáveis que podem estar relacionadas à formação de equivalência.