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Estresse hídrico na pré-colheita do amendoim: influência nos compostos bioativos, infecção fúngica, produção de aflatoxinas e aplicação de modelo preditivo para aflatoxinas.

Processo: 17/00824-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2018
Data de Término da vigência: 31 de março de 2021
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Marta Hiromi Taniwaki
Beneficiário:Marta Hiromi Taniwaki
Instituição Sede: Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Beatriz Thie Iamanaka ; Ignácio José de Godoy ; Maria Antonia Calori ; Neura Bragagnolo
Bolsa(s) vinculada(s):19/15215-9 - Avaliação da produção de aflatoxinas em uma cultivar de amendoim com e sem estresse hídrico na fase de pré colheita, BP.TT
Assunto(s):Fungos  Micotoxinas  Compostos bioativos  Aflatoxinas  Amendoim  Microbiologia de alimentos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aflatoxinas | Amendoim | Compostos bioativos | fungos | Micotoxinas | Modelo preditivo | Microbiologia de Alimentos

Resumo

O Brasil é o terceiro maior produtor de amendoim no continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos e Argentina. O estado de São Paulo se destaca como maior produtor nacional e nos últimos anos apresentou grandes mudanças no cultivar plantado e consequente aumento na produtividade. Atualmente, os cultivares com alto teor de ácido oleico tem prevalecido nos plantios comerciais de amendoim pela sua resistência às diversas doenças da cultura e maior estabilidade à oxidação lipídica, aumentando assim, sua vida de prateleira. Devido às características de produção do amendoim, esta cultura é susceptível à infecção por fungos produtores de aflatoxinas, que são metabólitos secundários carcinogênicos ao homem. Fatores climáticos como alta temperatura e o estresse hídrico (baixa umidade) do solo favorecem a contaminação devido à disponibilidade de fungos aflatoxigênicos no solo em contato direto com o amendoim, dificultando o controle. Estes fatores foram utilizados para o desenvolvimento de um modelo matemático na Austrália, a fim de predizer a produção de aflatoxinas no amendoim, na etapa pré-colheita. Modelos assim não existem no Brasil e uma vez validados poderiam ser utilizados como ferramenta para tomada de decisão da melhor época de plantio e colheita para melhorar a qualidade do amendoim nacional. O estresse hídrico, além de favorecer a infecção fúngica e produção de toxinas, pode alterar a composição lipídica do amendoim e de compostos bioativos como tocoferol, provocando uma redução deste antioxidante natural. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MARTINS, LIGIA MANOEL; BRAGAGNOLO, NEURA; CALORI, MARIA ANTONIA; IAMANAKA, BEATRIZ THIE; ALVES, MARCELO CORREA; MARTINS, WILLIAM PIO; DE GODOY, IGNACIO JOSEI; TANIWAKI, MARTA H.. The Effect of Harvest Dates on Production, Lipid Composition, Aspergillus Section Flavi Contamination, and Aflatoxin Production in High Oleic Acid Peanut Cultivars in Brazil. ACS FOOD SCIENCE & TECHNOLOGY, v. 3, n. 6, p. 8-pg., . (17/00824-4)
MARTINS, LIGIA MANOEL; BRAGAGNOLO, NEURA; CALORI, MARIA ANTONIA; IAMANAKA, BEATRIZ THIE; ALVES, MARCELO CORRES; DA SILVA, JOSUE JOSE; DE GODOY, IGNACIO JOS; TANIWAKI, MARTA H.. Assessment of early harvest in the prevention of aflatoxins in peanuts during drought stress conditions. International Journal of Food Microbiology, v. 405, p. 8-pg., . (17/00824-4)