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Estado inflamatório e atividade das células satélites na hipertrofia muscular em ratos goto-kakizaki

Processo: 24/14304-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia do Esforço
Pesquisador responsável:Rui Curi
Beneficiário:Rui Curi
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Kaio Fernando Vitzel ; Laureane Nunes Masi ; Renata Gorjao ; Sandro Massao Hirabara ; Tania Cristina Pithon Curi
Assunto(s):Diabetes mellitus  Resistência à insulina  Tenotomia  Regeneração muscular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ablação sinergista | diabetes mellitus | miocinas | resistência a insulina | sobrecarga muscular | tenotomia | regeneração muscular

Resumo

Doenças musculoesqueléticas são frequentes em pacientes diabéticos e estão associadas a um desbalanço entre a síntese e a degradação de proteínas, juntamente com atividade prejudicada das células satélites. Apesar deste fato, os músculos extensor digital longo (EDL) e sóleo de ratos diabéticos, quando induzidos à hipertrofia por cirurgia compensatória, apresentam ganho de massa muscular na mesma magnitude que os controles. O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) caracteriza-se pela resistência à insulina comumente desencadeada pela obesidade e inflamação crônica subclínica. Contudo, uma parcela considerável da população com DM2 não é obesa, condição mimetizada em ratos Goto-Kakizaki (GK). Esses animais foram desenvolvidos no Japão por reprodução seletiva de ratos Wistar não diabéticos com leve intolerância à glicose. No presente estudo, investigaremos o quadro inflamatório e a atividade das células satélites na hipertrofia dos músculos EDL e sóleo de ratos GK e controles. Para isso, após confirmado o quadro de diabetes dos animais GK, os dois grupos serão anestesiados e submetidos à cirurgia de ablação sinergista do músculo tibial anterior ou tenotomia do músculo gastrocnêmio para indução de hipertrofia dos músculos EDL e sóleo, respectivamente. Após 1, 3, 7 ou 14 dias desobrecarga, será realizada a coleta dos músculos. Os músculos EDL e sóleo serão pesados e em seguida submetidos às seguintes análises: hematoxilina-eosina (morfológica e da área da secção transversa das fibras musculares), imuno-histoquimica (CD68 e CD163), imunofluorescência (Pax7, miogenina, MHC1 e MHC2B), ELISA (CXCL1, MCP1, TNF-±, IL-1², IL-6, VEGF e CK), western blot (IL-4; IL-10; MyoD; MyF5; MyF6 e desmina) e RT-qPCR (CXCL1, MCP1, TNF-±, IL-6, VEGF, IL-1², IL-4, IL-10 e Pax7). A hipótese a ser testada é de que a hipertrofia muscular nos animais GK alcança a mesma magnitude dos animais controles devido a uma compensação na atividade inflamatória pré-instalada no músculo desses animais, o que pode antecipar a ativação e ação das células satélites musculares na regeneração tecidual. (AU)

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