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Estudo in vitro do papel da interleucina IL-17a associada à ativação imune materna no neurodesenvolvimento e no Autismo

Processo: 24/10059-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Andréa Laurato Sertié
Beneficiário:Andréa Laurato Sertié
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Amanda Braga de Figueiredo ; Caroline Lourenço Alves ; Fabio Papes ; Helder Takashi Imoto Nakaya ; Kenneth John Gollob ; Luciana Cavalheiro Marti ; Maria Rita dos Santos e Passos Bueno
Assunto(s):Neurociências  Células-tronco pluripotentes induzidas  Receptores de interleucina-7  Neurodesenvolvimento  Transtorno do espectro autista 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ativação imune materna | Células cerebrais | Células-tronco Pluripotentes Induzidas | Organoides cerebrais | Transtorno do Espectro Autista | Neurociências

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) constitui um grupo heterogêneo de distúrbios neuropsiquiátricos causados por fatores genéticos e ambientais de risco. A etiologia genética é complexa, envolvendo diferentes genes e modelos de herança, e os mecanismos patofisiológicos subjacentes ainda não são completamente compreendidos. Entre os fatores ambientais de risco, destaca-se a ativação imune materna (MIA, maternal immune activation), que sugere que, após uma infecção e ativação imune significativa durante a gestação, citocinas pró-inflamatórias maternas podem atravessar a placenta e interferir no desenvolvimento do cérebro fetal, contribuindo para o surgimento do TEA. Em modelos animais da MIA, a interleucina IL-17a desempenha papel etiológico nas alterações comportamentais semelhantes às do TEA na prole. Contudo, as células cerebrais mais afetadas e as vias moleculares alteradas pela ação dessa citocina ainda não são completamente conhecidas, especialmente em humanos. Além disso, não está claro se as alterações cerebrais desencadeadas pela IL-17a são diretamente comparáveis às observadas em indivíduos com TEA. Neste contexto, o presente projeto de pesquisa tem como objetivos gerais compreender melhor os mecanismos patofisiológicos do TEA e como a interleucina IL-17a pode contribuir para alterações no neurodesenvolvimento e para esse transtorno. Para isso, serão utilizados como modelos experimentais organoides corticais derivados de células-tronco pluripotentes induzidas de indivíduos controles e indivíduos com TEA sem comprometimento cognitivo e macrocefalia. Os organoides, tratados ou não com IL-17a, serão caracterizados de forma detalhada por meio de diferentes estratégias, incluindo o sequenciamento de RNA de células únicas. Ainda, será desenvolvido e testado o modelo de organoides cerebrais contendo micróglia, com o objetivo de avaliar se esse modelo complementar pode fornecer esclarecimentos adicionais sobre os efeitos da neuroinflamação no desenvolvimento cerebral. Este projeto tem potencial de gerar informações relevantes sobre os mecanismos patológicos do TEA, além de abrir novas perspectivas para o melhor entendimento do papel da neuroinflamação na patogênese desse e de outros transtornos complexos do neurodesenvolvimento. (AU)

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