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Efeitos do estresse sobre a funcao pineal em ratos.

Processo: 07/01602-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2007
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Regina Pekelmann Markus
Beneficiário:Renato Couto Moraes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cronofarmacologia   Glândula pineal   Estresse   Melatonina   Neuroimunomodulação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eixo HPA | Estresse | Fator de Transcrição NFkB | Glândula Pineal | Melatonina | Neuroimunomodulação | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | Cronofarmacologia

Resumo

A organização temporal interna dos mamíferos, que visa a antecipação de fenômenos cíclicos, é regulada pelo ciclo claro-escuro ambiental que promove a liberação noturna de melatonina pela glândula pineal. Nosso grupo demonstrou que no decorrer de uma resposta inflamatória há inicialmente um bloqueio da produção noturna de melatonina resultante da ação de citocinas pró-inflamatórias. Células imunocompetentes passam a produzir melatonina localmente, independente das alterações ambientais. Em condições de inflamação crônica, o ritmo de produção de melatonina é restaurado na dependência da ativição de eixo HPA. Foi demonstrado que o bloqueio da síntese de melatonina é mediado pela ativação do fator de transcrição NFkB, que inibe a transcrição do gene da enzima AA-NAT participante da via biossintética da melatonina. Visto que o estresse dito psicológico promove também uma ativação do eixo HPA, que é uma resposta adaptativa a "agentes injuriantes", o objetivo maior deste projeto é avaliar se a interação neuroimune resultante do estresse interfere sobre a função pineal, caracterizando um eixo neuro-imune-pineal. Para tal, propomos utilizar o modelo de estresse de imobilização. Diversas avaliações serão realizadas, a saber: da atividade neuronal de estruturas cerebrais; da função pineal in vivo pela síntese de melatonina, pela atividade enzimática e também pela atividade da via de transdução NFkB; da função pineal in vitro pela sua capacidade responsiva à noradrenalina. Isto permitirá determinar se o estresse , assim como a inflamação, altera a organização temporal interna.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
COUTO-MORAES‚ R.; PALERMO-NETO‚ J.; MARKUS‚ R.P.. The Immune-Pineal Axis. Annals of the New York Academy of Sciences, v. 1153, n. 1, p. 193-202, . (02/02957-6, 07/01602-3)
COUTO-MORAES, RENATO; PALERMO-NETO, JOAO; MARKUS, REGINA PEKELMANN; SAVINO, W; SILVA, PO; BESEDOVSKY, H. The Immune-Pineal Axis Stress as a Modulator of Pineal Gland Function. NEUROIMMUNOMODULATION: FROM FUNDAMENTAL BIOLOGY TO THERAPY, v. 1153, p. 10-pg., . (07/01602-3, 02/02957-6)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MORAES, Renato Couto. Papel da corticosterona na vigência do estresse sobre a função pineal em ratos.. 2010. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.