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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Ciclovias, atividade física no lazer e hipertensão arterial: um estudo longitudinal

Texto completo
Autor(es):
ALEX ANTONIO FLORINDO [1] ; GUILHERME STEFANO GOULARDINS [2] ; INAIAN PIGNATTI TEIXEIRA [3]
Número total de Autores: 3
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública - Brasil
[3] Universidade do Estado de Minas Gerais. Departamento de Corpo e Movimento Humano - Brasil
Número total de Afiliações: 3
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Estudos avançados; v. 37, n. 109, p. 105-124, 2023-10-23.
Resumo

RESUMO Residir nas proximidades de áreas verdes e em regiões com altos índices de caminhabilidade contribui para diminuir o risco de doenças, mas existem poucos estudos longitudinais em países de baixa e média rendas. Em São Paulo houve uma política importante de implementação de ciclovias e já é conhecido o efeito protetor das práticas de atividades físicas em doenças como a hipertensão arterial. Para verificar as relações entre possíveis mudanças na exposição às ciclovias a até 1 km das residências com as práticas de Atividade Física no Lazer (AFL), utilizamos dados de uma coorte onde foram avaliadas n=1.431 pessoas entre 2014/2015 e 2020/2021. As AFL e a hipertensão foram avaliadas por questionários. A disponibilidade de ciclovias a até 1 km dos endereços residenciais foi avaliada entre 2015 e 2020 por georreferenciamento e foram calculadas as mudanças no período. Foram realizadas associações estatísticas bivariadas e análises multiníveis. Houve aumento na hipertensão (de 26,2% para 35,6%) e na AFL (de 36,4% para 47,6%), mas foram associadas inversamente em ambos os períodos (p<0,001). O aumento das ciclovias foi mais localizado em regiões centrais da cidade. As análises multiníveis mostraram que as pessoas que foram expostas a manutenção positiva ou aumento da exposição de ciclovias tiveram mais chances de praticarem AFL no período (OR=1,39 IC95% 1,07-1,79). No entanto, é preciso ampliar esta estrutura por toda a cidade de São Paulo, para que possamos diminuir as iniquidades ambientais e contribuir de forma mais efetiva para a prevenção da hipertensão. (AU)

Processo FAPESP: 17/17049-3 - Ambiente construído, atividade física e estado nutricional em adultos: um estudo longitudinal
Beneficiário:Alex Antonio Florindo
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático
Processo FAPESP: 20/01312-0 - Associações entre indicadores do ambiente construído com a prática de atividade física no tempo de lazer e como forma de transporte em adultos que vivem no Município de São Paulo
Beneficiário:Inaian Pignatti Teixeira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado