A Rede ANSP conectou-se à Internet em 1991. A expansão continuou em 1995 com a criação de novos pontos de ligação, aumento da taxa de transmissão e implantação de um backbone de alta velocidade interligando várias cidades do Estado.
Em 1996, a ligação com o exterior passou para duas linhas de 2 Mbps (megabits por segundo). As universidades estaduais paulistas passaram a administrar o seu próprio tráfego. Em paralelo a essas atividades, o registro de domínios no país e a distribuição dos números IP (Internet Protocol) foi delegada pela Internet Assigned Numbers Authority (Iana) à FAPESP.
Em 1997, o número de domínios registrados no Brasil aumentou de 10 mil para 30 mil, requerendo o desenvolvimento de um novo sistema on-line. Nos anos seguintes foi adquirido novo equipamento e montado o Ponto de Troca de Tráfego (PTT), ao qual chegam vários provedores, inclusive a RNP.
O link com os Estados Unidos aumentou de 12 Mbps para 155 Mbps. A Rede Acadêmica de Alta Velocidade (Advanced Ansp), por meio da ligação com a Internet 2, permitiu o acesso de 100 instituições do Estado de São Paulo a 180 universidades norte-americanas.
Em 2001, foi elaborado o Programa de Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia), que pretende incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias e promover colaborações entre instituições de pesquisa, empresas e governo. Esse programa, além de formar recursos humanos qualificados, se propõe a trabalhar com problemas de relevância socioeconômica, incentivar pequenos empreendimentos e recompor o quadro de pessoal das empresas.
Desde a instalação em 1989 até 2001, a FAPESP investiu na Rede Ansp cerca de R$ 60 milhões. Hoje, para as universidades paulistas públicas e algumas privadas, a rede ANSP é um dos cinco pontos de contato da Internet brasileira com o exterior.
Em setembro de 2021, a rede -- rebatizada como Research and Education Network at São Paulo (Rednesp) em 2020 -- ganhou o reforço de um cabo submarino unindo Brasil e Portugal.
Em outubro de 2022, foi lançada o Backbone SP, uma rede de fibra óptica de alta velocidade que permitirá a conexão das universidades paulistas entre si e com instituições do exterior para compartilhamento de dados científicos, materiais didáticos e processamento computacional de alto desempenho. Também poderá servir como ambiente multiusuário para pesquisa na área de engenharia e de computação.
Desenvolvido ao longo de dois últimos anos, o Backbone SP será operado pela Research and Education Network at São Paulo (Rednesp), a antiga Rede ANSP.
A Rednesp quebrou recorde de transmissão de dados acadêmicos na conferência Supercomputing, realizada em novembro de 2023 em Denver, no Colorado, Estados Unidos.
Para mais informações sobre os projetos em andamento ou concluídos, consulte a página sobre a Rede ANSP na Biblioteca Virtual da FAPESP.