A partir de 1986, por meio do projeto especial Laboratório de tratamento de imagens, uma equipe do Instituto Astronômico e Geofísico da USP começou a filtrar as informações obtidas por fotografia, satélites, sondas, telescópios e radiotelescópios, utilizando programas de computador específicos, e a criar imagens mais refinadas.
O processador central era um VAX 8530 em rede com três estações gráficas MicroVAX 3200. Os equipamentos podiam ser acessados remotamente por meio da rede ANSP. O programa de tratamento de imagens mais utilizado era o Image Reduction Analysis Facility (IRAF), para imagens de telescópios, ocupando 100 Mbtis.
Esse Laboratório permitiu a realização de pesquisas, a formação de mestres e doutores e a preparação para o uso de tecnologias mais avançadas.
Ref.: SILVA, Alberto Carvalho da (Coord.). FAPESP 30 anos: em apoio à pesquisa e ao desenvolvimento. São Paulo: FAPESP; EDUSP, 1994. p. 116-117.