A FAPESP lançou no início de abril o Programa para o Atlântico Sul e a Antártida (PROASA), inicialmente a participação de pesquisadores do Brasil, da Argentina e da França.
O objetivo do novo programa é estabelecer uma nova estratégia de financiamento à pesquisa sobre a porção sul do oceano Atlântico e sobre o continente mais frio do planeta. A expectativa é que isso contribua para o fortalecimento e o aumento do financiamento de projetos de pesquisa científica e tecnológica sobre os dois ambientes, realizados por pesquisadores vinculados a universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo em colaboração com cientistas de outras regiões do Brasil e de outros países.
Outras metas do PROASA são criar uma infraestrutura de pesquisa compartilhada entre pesquisadores de São Paulo e de outros Estados, formar novos cientistas em áreas correlatas e atuar no campo da diplomacia científica.
A FAPESP integra a coalizão formada por 16 instituições de pesquisa de todo o mundo e liderada pelo Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS, França) para criar um painel científico internacional para subsidiar decisões políticas em defesa do oceano.
O PROASA deriva de iniciativas internacionais anunciadas nos últimos anos e voltadas a promover uma agenda transdisciplinar de ciência e ação para a sustentabilidade dos oceanos, impulsionadas pela Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (Década do Oceano), proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para os anos de 2021 a 2030.
Veja também:
Reportagens e Depoimentos em Vídeo
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Reportagens da Agência FAPESP
Novo programa deverá promover governança do oceano e aproveitar potencial para a economia azul, 5 de abril de 2024
Programa PROASA pretende contribuir para avanço do conhecimento sobre o Atlântico Sul e a Antártida, 4 de abril de 2024
FAPESP lança novo programa de pesquisa com foco no Atlântico Sul e na Antártida, 21 de março de 2024