Vista frontal dos espelhos do Giant Magellan Telescope (GMT), que começará a ser construído em 2015 no Chile com apoio da FAPESP (ilustração: GMT)
Em julho de 2014, a FAPESP anunciou a participação no consórcio internacional do Giant Magellan Telescope (GMT), que começou a ser construído em 2015 no deserto do Atacama, nos Andes chilenos. O telescópio deve entrar em funcionamento em 2021 e estar plenamente operacional até 2024.
O GMT usará sete dos maiores espelhos ópticos já construídos para formar um único telescópio de 25,4 metros de diâmetro. Os equipamentos permitirão aos astrônomos investigar a formação de estrelas e galáxias logo após o Big Bang, medir a massa de buracos negros e mapear o ambiente imediato em torno deles.
A construção do GMT é liderada por 11 instituições dos Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul. A FAPESP investirá US$ 40 milhões no projeto, o equivalente a cerca de 4% do custo total estimado. O investimento garantirá 4% do tempo de operação do GMT para trabalhos realizados por pesquisadores de São Paulo, além de assento no conselho do consórcio.
Em agosto de 2018, em uma palestra na Universidade de São Paulo, o físico norte-americano Robert Shelton, presidente da GMT Corporation, contou do atual estágio de construção do GMT. Está pronto também O primeiro dos sete espelhos primários do telescópio, com 8 metros de diâmetro cada um, que serão integrados para formar um único telescópio de 25,4 metros de diâmetro, estava pronto. O segundo espelho estava prestes a ser finalizado.
A FAPESP apoia a participação de pesquisadores do Estado de São Paulo em três outros grandes projetos da área de astrofísica: o Gemini, em operação desde 2004 com dois telescópios gêmeos, um nos Andes chilenos e outro no Havaí; o Southern Observatory for Astrophysical Research (Soar), operando nos Andes desde 2005; e o Projeto LLAMA (Large Latin-American Millimetric Array), radiotescópio em construção na Argentina.
Em janeiro de 2016 a FAPESP anunciou a participação no Large Synoptic Survey Telescope (LSST), a ser construído em Cerro Pachón, no Chile.
Para mais informações, consulte os projetos concluídos ou em andamento nas páginas do GMT, LLAMA e do LSST na Biblioteca Virtual da FAPESP.
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