“Instituições de pesquisa, prefeituras e entidades civis começam a tratar problemas sociais em parceria”, noticiou o Notícias FAPESP em setembro de 1999, apresentando os primeiros projetos aprovados.
Por meio de um levantamento iniciado em 1997, uma equipe da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu coordenada por Ricardo Cordeiro, verificou que os registros previdenciários captavam apenas 22,4% dos acidentes de trabalho em Piracicaba, comprometendo as políticas públicas na área de Previdência Social.
Entre 1997 e 2002 a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto sobre Serviços (ISS), em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, cresceu 110% – sem aumentar o valor dos impostos para os moradores. Esse ganho resultou da modernização da gestão tributária implementada por meio de uma parceria entre a prefeitura de São João da Boa Vista, o Instituto Uniemp, a Fundação de Desenvolvimento Gerencial e a Agência Dinheiro Vivo.
Outra parceria – entre o Instituto de Botânica (IBt) em parceria com a Prefeitura Municipal de Ilha Comprida e de Mogi-Guaçu, com apoio da International Paper e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) – avaliou e depois ampliou a área de matas ciliares no Estado de São Paulo, mantendo o fluxo de água nos rios paulistas.
Outro projeto registrou uma piora da qualidade de vida em 76 dos 96 distritos da cidade de São Paulo nos últimos dez anos e outro resultou em um banco de dados sobre a identidade social feminina em 645 municípios do Estado de São Paulo.