Um dos projetos da modalidade Iniciativas desenvolvido a partir de 1963 era o Estudos sobre o cancro cítrico. Sob a coordenação de Victoria Rossetti, chefe da seção de fitopatologia geral do Instituto Biológico, esse trabalho contribuiu para a erradicação dessa doença dos laranjais. Nesse mesmo ano a FAPESP patrocinou o III Congresso da Organização Internacional de Virologistas de Citros.
As bolsas de estudo e auxílios à pesquisa na área da citricultura contribuíram para a ampliação do conhecimento e o controle de doenças como o cancro cítrico e para o desenvolvimento da citricultura, uma das principais atividades econômicas do estado de São Paulo.
O apoio a pesquisas para ampliação da produtividade agrícola – dos cultivos de milho, soja, trigo, feijão, amendoim, arroz, algodão, mandioca, citrus, café, cana-de-açúcar e tomate – tem sido constante ao longo da história da FAPESP.
A taxa de retorno econômico sobre o investimento na pesquisa em citricultura é próxima à taxa de retorno do café e varia de 18,3% a 27,6%.
Ref.: ARAÚJO, P.F.C.; SCHUH, G. E.; BARROS, A.L.M.; SHIROTA, R.; NICOLELLA, A.C. O crescimento da agricultura paulista e as instituições de ensino, pesquisa e extensão numa perspectiva de longo prazo. São Paulo: FAPESP, 2003. 176p.